Revista da ABENO
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<p>A Revista da ABENO é uma publicação aberta e em fluxo contínuo da Associação Brasileira de Ensino Odontológico. Oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo. O cadastro solicitado tem por finalidade traçar o perfil do leitor.</p> <p><strong><img src="https://revabeno.emnuvens.com.br/public/site/images/lepidus/300abeno.jpg" alt="" width="300" height="158" /></strong></p>Associação Brasileira de Ensino Odontológicopt-BRRevista da ABENO1679-5954<p><span>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span></p><p>a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</p>Vivenciando o cuidado em saúde bucal para pessoas idosas em acompanhamento em saúde mental
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1999
<p>Resumo A interlocução entre saúde mental, pessoas idosas e saúde bucal é um assunto que precisa ser abordado na formação em Odontologia. Mesmo que em um curto período dentro dos 5 anos de formação, um momento em que estes temas se encontram em um estágio extramuros mostra-se interessante e enriquecedor. O objetivo do presente artigo é apresentar um relato de experiência de estudantes de Odontologia na promoção da saúde dentro do escopo da Odontologia em uma instituição de longa permanência em um município do Rio Grande do Sul. Metodologicamente, o presente relato de experiência foi estruturado de acordo com o referencial teórico para Sistematização de Experiências, seguindo os seguintes passos: descrição do ponto de partida, elaboração de perguntas iniciais, reflexão sobre o processo vivido e descrição e apresentação dos pontos finais da experiência. As 7 estudantes de graduação envolvidas nesta experiência planejaram e desenvolveram, com professores-tutores e supervisores locais, ações de cuidado e educação em saúde bucal para 32 pessoas institucionalizadas. As atividades desenvolvidas geraram engajamento mútuo, tanto das estagiárias quanto dos residentes e trabalhadores da instituição. Neste contexto, este texto apresenta experiências em uma narrativa permeada pelas dificuldades, potencialidades e motivações para o aprendizado da Odontologia.</p>Luane Machado de SouzaJúlia Mariana dos Santos JornadaAline Leite FerreiraCássia Karime Klotz StephanouCamilla Larrea CamposLetícia Paschoal da SilvaThainara Schardosim Parahiba Alexandre Favero Bulgarelli
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2024-04-112024-04-112411999199910.30979/revabeno.v24i1.1999Cuidados públicos em saúde bucal ofertado às pessoas com deficiência
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2143
<p>Objetivou-se avaliar a educação permanente em saúde voltada para cirurgiões-dentistas vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e suas habilidades e competências desenvolvidas durante o Curso de Atenção e Cuidado da Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência. Foi um estudo transversal e qualitativo com uso de questionário semiestruturado, a amostra ocorreu por conveniência. Os participantes em sua maioria eram do sexo feminino (90%), com média de idade de 40 anos e tempo médio de formação de 16,9 anos. Após o término do curso, 90% continuaram atuando no SUS e, desses, 82,5% trabalhando na atenção primária. Ao relatarem sobre se sentirem aptos a atender pessoas com deficiência, após a finalização do curso, 80% responderam que sim e em casos de menor complexidade. Houve diferença estatística quando comparado o tempo de formado com se teve ou não a disciplina de pacientes com necessidades especiais durante a graduação (p=0,02). Conclui-se que os egressos do curso participantes da pesquisa conseguem resolver casos que demandam menor complexidade, presumindo que a qualificação recebida permite responder com maior resolutividade os atendimentos dos pacientes com deficiência.</p>Poliana Lara BraunSaulo Vinicius da RosaJuliana Schaia Rocha OrsiRenata Iani WerneckSamuel Jorge Moysés
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2024-08-192024-08-192412143214310.30979/revabeno.v24i1.2143Qualidade de vida dos estudantes de Odontologia na pandemia da COVID-19
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1828
<p>O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida (QV) dos estudantes de dois cursos de Odontologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) durante a pandemia da <em>Coronavirus Disease</em> 2019. Foi realizado um estudo transversal, com coleta de dados em maio de 2020, por meio de questionários que mensuraram as variáveis sociodemográficas, relacionadas ao curso e comportamentais, além do <em>World Health Organization Questionnaire for Quality of Life-bref</em>. Foi realizada regressão logística multinomial. Ocorreu a participação de 396 estudantes. Observou-se que 64,1% dos acadêmicos apresentavam-se insatisfeitos quanto à QV. Variáveis como renda mensal (p=0,018), religião (p=0,012), qualidade do sono (p<0,001), insônia (p<0,001) e prática de atividade física (p<0,001) foram associadas com a insatisfação com a QV. A QV dos acadêmicos de Odontologia da UFC foi insatisfatória, a partir da análise dos baixos escores dos questionários, sendo importante que todos os envolvidos no processo educacional sejam sensíveis a esta realidade, a fim de tentar modificá-la.</p>kennya Thaís Sabino PinheiroMaria Eduarda Gonçalves de LimaMaria Imaculada de Queiroz RodriguesMichael Douglas da Silva OliveiraMickael Jonathan Gouveia de FrançaMyrna Maria Arcanjo Frota BarrosPaulo Goberlânio de Barros SilvaCinthia Nara Gadelha Teixeira
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2024-04-012024-04-012411828182810.30979/revabeno.v24i1.1828Conhecimento de graduandos de uma universidade privada da Região Nordeste do Brasil sobre gestão de consultório odontológico
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2131
<p>Em um mercado de trabalho competitivo onde é vital que os profissionais se reinventem para agregar valor aos seus clientes, o grande desafio está na capacidade do cirurgião-dentista desenvolver tanto competências clínicas quanto técnicas de gestão para minimizar o risco de insucesso. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento de estudantes do último ano do curso de Odontologia sobre gestão de consultório odontológico. Foi realizado estudo do tipo observacional, descritivo com abordagem quantitativa, que teve como cenário uma universidade privada na Região Nordeste do Brasil. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário, abordando aspectos do conhecimento em gestão de consultório odontológico, mensurado por meio de Escala Likert. A partir de uma amostra censitária de 140 estudantes no ano de 2022, um total de 95 participaram da pesquisa. Mais de 50% dos participantes indicaram ter conhecimento sobre estruturação física do consultório. O nível de conhecimento mais elevado foi quanto à preservação dos prontuários (83,2%) e obrigatoriedade de ter um responsável técnico (81,1%). No entanto, 51,5% dos participantes não se sentem confortáveis para administrar uma empresa própria e apenas 12,6% julgam ter obtido o conhecimento necessário sobre <em>marketing</em> odontológico durante o curso. Conclui-se que alguns aspectos gerenciais são desconhecidos pelos estudantes. A inserção ou utilização de novas abordagens pedagógicas na estratégia de ensino pode facilitar um maior conhecimento dos estudantes sobre gestão de consultório.</p>Theo Rodrigues de VasconcelosBryanny Angélica Nobre LinsLuiz Carlos Costa Madeira AlvesMárlio Ximenes CarlosSaulo Ellery SantosPaulo Leonardo Ponte Marques
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2024-08-192024-08-192412131213110.30979/revabeno.v24i1.2131Prevalência de bruxismo do sono e aspectos psicológicos do período pós-pandemia em estudantes universitários da área da saúde
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2178
<p>O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do bruxismo do sono e aspectos psicológicos do pós-pandemia nos estudantes da área da saúde. Estudo epidemiológico transversal realizado com 322 estudantes da área da saúde, de ambos os sexos, que responderam a um questionário <em>online</em> sobre estresse psicológico, situação da saúde psicológica, medo da COVID-19, ansiedade em relação ao coronavírus e bruxismo do sono. Para a análise dos dados, realizou-se a distribuição de frequência segundo as variáveis do estudo. Os resultados revelaram que 54% dos estudantes avaliados apresentaram bruxismo do sono. No decorrer da pandemia, 47% relataram ter contraído a COVID-19 e 98% receberam as duas doses da vacina. Adicionalmente, 30% relataram sentir receio em retomar às atividades normais após o término da pandemia e 70% não manifestaram esse receio. Não foram identificados sintomas de transtorno de ansiedade generalizada em 53% dos participantes, tampouco para depressão em 54%. concluiu-se, portanto, que os estudantes universitários apresentaram uma alta prevalência de bruxismo do sono, não exibindo sintomas de transtorno de ansiedade ou depressão.</p>Raíssa Wellen Celestino de SantannaVanessa Cristina Ament BarbiratoJulya Helena Araújo de AvilaTafnes Pereira da SilvaSilvia Amélia Scudeler VedovelloHeloísa Cristina Valdrighi
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2024-10-102024-10-102412178217810.30979/revabeno.v24i1.2178Avaliação da usabilidade e utilidade de um aplicativo sobre traumatismos dentários para cirurgiões-dentistas e estudantes de Odontologia
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2203
<p>O objetivo deste estudo foi avaliar a usabilidade e a utilidade do aplicativo (app) Dental Trauma, disponível gratuitamente e em português nas lojas App Store e Play Store. Participaram do estudo estudantes de Odontologia e Cirurgiões-dentistas (CDs) (n = 20). Utilizou-se o teste de Escala de Usabilidade do Sistema (<em>System Usability Scale</em> - SUS) para análise da usabilidade e o teste de Aceitação de Tecnologia (<em>Technology Acceptance Model</em> - TAM) adaptado ao contexto da pesquisa para a análise da utilidade. Foi aplicado o teste de Mann-Whitney para comparar o escore SUS entre estudantes e CDs e o teste de Spearman para correlacionar as questões da utilidade. A pontuação SUS no percentil 50 foi de 83,75. Valores acima de 68 são classificados como aceitáveis. O teste de Mann-Whitney não evidenciou diferença significativa na pontuação SUS ao analisar separadamente CDs e estudantes de Odontologia (p = 0,442). O app foi amplamente avaliado como útil (95% a 100%), sendo observadas correlações robustas, positivas e significas entre as respostas para cada questão. O app não contempla traumatismos em dentes decíduos, sendo uma oportunidade de atualização ou desenvolvimento de outros apps. O app Dental Trauma atendeu aos requisitos de usabilidade e utilidade, alcançando resultados classificados como “excelente”. Os usuários reconheceram se tratar de uma tecnologia útil que pode auxiliar o profissional no diagnóstico e conduta e na compreensão dos conceitos relacionados ao traumatismo dentário. </p>Allan AbuabaraThais Vilalba Paniagua Machado do NascimentoLudmylla Gomes de LimaMariana de Oliveira EspindolaCristiano Miranda de AraújoFlares Baratto Filho
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2024-04-182024-04-182412203220310.30979/revabeno.v24i1.2203Impactos da COVID-19 aos acadêmicos de Odontologia no Brasil
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1822
<p>O presente estudo teve por objetivo analisar os efeitos da pandemia da COVID-19 sobre o rendimento e aproveitamento acadêmico dos estudantes de Odontologia no Brasil. O estudo transversal descritivo foi realizado por meio da aplicação de questionário usando o aplicativo Google Forms, compartilhado via redes sociais como WhatsApp, Instagram, Facebook e endereços eletrônicos (e-mails) para 383 estudantes, número definido por cálculo amostral. Após a realização de estudo piloto, utilizou-se a técnica da "bola de neve virtual" para a coleta das respostas. Realizou-se análise descritiva e inferencial dos dados por meio de frequências e regressões logísticas multinominais com nível de significância de 5%. A maioria dos estudantes (72%) eram do sexo feminino, 81,5% oriundos de instituições privadas. Houve insatisfação tanto para com as aulas remotas (42,1% totalmente e 25,4% parcialmente) quanto para a formação acadêmica (44,1% totalmente e 25,6% parcialmente), relatou-se queda de rendimento em 70,7% dos estudantes e pensamento em abandonar os estudos (40,5% afirmam que sim e 10,2% relatam "talvez"). Região de residência e dispositivo utilizado para acompanhar as aulas influenciaram no pensamento em desistir dos estudos (p<0,05 e p=0,031 respectivamente), assim como o nível de conhecimento em informática influenciou no rendimento acadêmico durante a pandemia (p=0,009). Conclui-se que houve queda no rendimento acadêmico dos alunos durante a pandemia. O despreparo dos estudantes frente ao modelo remoto e as dificuldades relacionadas à aprendizagem demonstram que o Ensino Remoto Emergencial não foi suficiente para contemplar a gama de habilidades a serem desenvolvidas durante a formação.</p>Nathan Delfino EichIvan Onone GialainAlexandre Pena Corrêa BittencourtLuiz Evaristo Ricci Volpato
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2024-02-232024-02-232411822182210.30979/revabeno.v24i1.1822Metodologias ativas no ensino da Prótese Parcial Removível durante a COVID-19
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1915
<p>Este estudo objetiva apresentar a experiência do componente curricular Prótese Parcial Removível (PPR) da Universidade Federal da Paraíba com a implementação de metodologias ativas, como gamificação, sala de aula invertida e <em>case-based learning</em> (CBL), no ensino à distância, visando sedimentar o aprendizado quanto ao planejamento de arcos parcialmente desdentados. As atividades foram realizadas de forma síncrona e assíncrona, utilizando como casos os esquemas bidimensionais e fotografias de arcos parcialmente desdentados, baseando-se no conceito de sala de aula invertida, no qual os alunos apresentavam os casos e os professores atuavam como mediadores nas discussões. Observou-se um grande engajamento e participação ativa dos alunos na construção do seu conhecimento. A inserção dessas metodologias no ensino remoto funcionou como um eixo motivacional para os alunos, fomentando a aprendizagem e estimulando o desenvolvimento de competências no planejamento em PPR previamente ao atendimento clínico.</p>Dúcia Caldas Cosme-TrindadeIsis de Araújo Ferreira MunizDébora e Silva Campos Ingrid Andrade Meira Luciano Elias da Cruz Perez
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2024-09-022024-09-022411915191510.30979/revabeno.v24i1.1915Perfil e fatores associados ao mercado de trabalho desejado entre ingressantes do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2006
<p> O objetivo do estudo foi analisar o perfil dos estudantes, motivos de escolha do curso, intenção de formação em pós-graduação e os fatores demográficos, socioeconômicos e acadêmicos associados ao mercado de trabalho desejado entre acadêmicos ingressantes do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O estudo quantitativo, transversal e analítico foi realizado com acadêmicos de Odontologia ingressantes no ano de 2018, 2020, 2021 e 2022, no primeiro mês de aula do primeiro semestre de cada turma, com coleta presencial em 2018 <em>e on-line </em>em 2020 a 2022. O questionário estruturado sobre dados demográficos, socioeconômicos, acadêmicos, motivos de escolha do curso, intenção de formação em pós-graduação e mercado de trabalho desejado foi desenvolvido pelos pesquisadores. Houve análise descritiva por meio de frequências absolutas (n) e relativas (%) e analítica com teste qui-quadrado/exato de Fisher (p<0,05). Participaram do estudo 215 acadêmicos (taxa de resposta: 89,6%), sendo a maior parte com 18 anos (42,5%), mulher (74,4%), solteira (99,5%), com renda familiar entre 3 e 4 salários mínimos (31,2%), origem do município de Ponta Grossa, PR (58,6%). O serviço público foi o mercado de trabalho mais desejado entre os acadêmicos de Odontologia ingressantes, sendo que as mulheres apresentaram maior interesse comparado aos homens (p=0,020). O perfil dos acadêmicos ingressantes foi composto por mulheres e com perfil jovem, condizente com o perfil de um curso integral, com necessidade de ampla dedicação dos acadêmicos. Houve alto interesse dos acadêmicos ingressantes de Odontologia no mercado público, sendo maior entre as mulheres.</p>Amanda Rutyna HavreskoDébora Cristina Lima de AlmeidaAnna Bárbara MalufCristina Berger FadelManoelito Ferreira Silva Junior
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2024-10-192024-10-192412006200610.30979/revabeno.v24i1.2006Anatomy alive
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2201
<p>A Anatomia Humana é um conteúdo indispensável na matriz curricular de cursos da área da saúde, sendo crescente a demanda no ensino superior por novas tecnologias que possam ajudar no processo de seu estudo. Assim, objetivou-se desenvolver e validar, quanto ao conteúdo e usabilidade, um aplicativo móvel para apoio ao ensino-aprendizagem de Anatomia de Cabeça e Pescoço aplicada à Odontologia. O estudo foi desenvolvido em cinco etapas: (1) definição do escopo e registro de marca, (2) preparação de peças anatômicas, (3) desenvolvimento do protótipo, (4) avaliação de conteúdo e (5) avaliação de usabilidade e grau de satisfação. Para avaliação de conteúdo, 5 docentes/juízes, com <em>expertise</em> na área de Anatomia Humana, responderam a um questionário online contendo 8 perguntas relacionadas ao conteúdo e funcionalidade do protótipo. A usabilidade foi avaliada por 15 estudantes de graduação em Odontologia, por meio da versão brasileira da escala <em>System Usability Scale</em> (SUS) e uma escala visual analógica de 0-10 pontos para satisfação. A equipe desenvolveu um aplicativo híbrido, compatível com o sistema operacional Android, permitindo a identificação de estruturas anatômicas em peças cadavéricas reais e testes de conhecimento a partir de questões objetivas. A pontuação média da avaliação dos juízes foi de 9,6, indicando conteúdo e funcionalidade adequados. O escore final da escala SUS foi 90,33 (usabilidade excelente) e a média de satisfação dos usuários foi 9,13. Conclui-se que o aplicativo apresentou compatibilidade, conteúdo, funcionalidade e usabilidade adequados, podendo ser usado como um recurso gratuito para apoio ao ensino-aprendizagem de Anatomia de Cabeça e Pescoço.</p>Ana Maria Catonio da SilvaMaria Jessiane de Almeida SilvaNicholas Newton Queiroz SilvaEduarda Correia MorettiFernando José Camello de LimaOlavo Barbosa de Oliveira NetoGeorge Azevedo Lemos
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2024-09-022024-09-022412201220110.30979/revabeno.v24i1.2201Antitrombóticos em mapas conceituais
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2241
<p>O objetivo desse estudo foi desenvolver mapas conceituais (MCs) sobre fármacos antitrombóticos direcionados ao ensino de Odontologia com informações baseadas em evidências científicas atualizadas<sup>. </sup>Inicialmente<sup>, </sup>os conceitos fundamentais foram identificados por meio de consulta à literatura científica<sup>.</sup> Em seguida, informações relacionadas aos fármacos antitrombóticos foram organizadas e as perguntas focais definidas. Os conceitos foram inseridos nos MCs e estabelecidas as relações conceituais<sup>. </sup>Para aprimorar os conceitos foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scopus e Embase por revisões sistemáticas publicadas nos últimos dez anos utilizando os termos <em>antithrombotics</em><sup>, </sup><em>antiplatelet</em><sup>, </sup><em>anticoagulants</em><sup>, </sup><em>antithrombotic</em> <em>therapy</em><sup>, </sup><em>dentistry</em> e <em>dental</em> <em>surgery</em><sup>. </sup>Ao total foram encontrados 23 artigos<sup>, </sup>12 foram excluídos e, portanto, 11 artigos foram incluídos. Subsequentemente, os <em>layouts</em> dos MCs foram organizados por meio do aplicativo CmapTools (versão 6.04). Foram desenvolvidos oito MCs sobre processo hemostático, cascata da coagulação sanguínea, mecanismo de ação dos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários, interação medicamentosa e alimentar<sup>.</sup> Os MCs produzidos contém informações essenciais para a formação do aluno de Odontologia acerca de um tema de grande importância<sup>,</sup> em especial para casos cirúrgicos. Estudos futuros serão conduzidos para testar a eficácia dos MCs sobre o aprendizado<sup>.</sup></p>Gustavo Lucas Ribeiro BatistaRafael Lara Brasil Erica Negrini Lia
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2024-09-142024-09-142412241224110.30979/revabeno.v24i1.2241Desempenho de discentes monitores do curso de Odontologia na construção do diagnóstico e plano de tratamento de pacientes odontológicos
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1984
<p>O objetivo no presente estudo foi avaliar o desempenho de discentes, que participaram do Programa de Monitoria no Curso de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora em disciplinas com práticas clínicas, em relação à construção do diagnóstico e plano de tratamento, comparando essas habilidades com as apresentadas por alunos não monitores. Para isso foi aplicado um questionário a 12 alunos que haviam participado do programa de monitoria em disciplinas com práticas clínicas e a 12 alunos não monitores. O questionário foi composto por seis questões sobre o perfil dos discentes monitores e a experiência desses alunos com o programa; e por três casos clínicos fictícios, que permitiram a avaliação da construção do diagnóstico e do plano de tratamento. As respostas das questões sobre o perfil dos discentes foram apresentadas em frequências absolutas e relativas. Testes t para amostras independentes foram utilizados para comparar as notas dos discentes monitores e não monitores para cada caso clínico. Os resultados obtidos mostraram que não houve diferença significativa entre os dois grupos avaliados nas pontuações obtidas pelas respostas aos casos clínicos. Dentre os motivos que levaram os discentes a participar dos programas de monitoria, destacam-se: “oportunidade de reforçar o conhecimento”, “aumentar a pontuação do currículo” e “por causa da remuneração”. O interesse pela docência foi a justificativa menos prevalente. Pode-se concluir que, mesmo que o resultado não tenha mostrado diferença entre os discentes, a prática da monitoria tem sido relevante, colaborando para o desenvolvimento de competências e habilidades que são indispensáveis à formação do cirurgião-dentista.</p>Maria Vitória de Sá ZeferinoLúcia Andrea Contin MoreiraKarina Lopes Devito
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2024-08-152024-08-152411984198410.30979/revabeno.v24i1.1984Avaliação do protocolo de biossegurança na pandemia em uma clínica odontológica de ensino na perspectiva do paciente
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2196
<p>O objetivo deste estudo foi avaliar se os pacientes se sentem seguros ou ansiosos ao receber atendimento odontológico em uma clínica-escola; o estudo foi realizado sob a perspectiva dos pacientes, tendo em vista o protocolo de biossegurança durante a pandemia do Coronavírus 2019 (COVID-19). Trata-se de um estudo transversal realizado com 217 pacientes atendidos por estudantes da Clínica Odontológica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Foi utilizado questionário semiestruturado para coletar dados sociodemográficos, sobre humanização e protocolos de segurança seguidos durante o atendimento. A análise multivariada foi realizada por meio de regressão de Poisson (RP), sendo compreendidos valores de p ≤0,05. Cerca de 90% dos pacientes relataram que os estudantes se mostraram atentos, comunicativos, acolhedores e confiantes durante o tratamento sobre o risco de contrair a COVID-19 durante o atendimento. Os pacientes que demonstraram ansiedade durante o tratamento foram 32,2%. Alguns pacientes não conseguiram manter distância na sala de espera (RP 3,439) e não se sentiram seguros durante a consulta (RP 2,64) tiveram maior prevalência de ansiedade durante o atendimento odontológico. A ansiedade em relação ao atendimento esteve associada à cor ou etnia do indivíduo, capacidade de manter distanciamento social na sala de espera e sentir-se seguro ao receber atendimento.</p>Ana Paula Zerek Santos SegatoÁdelin Olivia Lopes Joly RodriguesSaulo Vinicius da RosaIsabela Cristina Santos Freire de PaulaCaroline Souza dos SantosEverdan CarneiroRenata Iani WerneckJuliana Schaia Rocha Orsi
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2024-08-172024-08-172412196219610.30979/revabeno.v24i1.2196Análise da experiência de aprendizagem de um modelo híbrido em Ortodontia no contexto da pandemia da COVID-19
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2231
<p>O objetivo desse estudo foi analisar a experiência de aprendizagem dos alunos frente a um modelo de ensino híbrido desenvolvido e aplicado ao longo dos períodos letivos de 2020.2 (antes da vacinação), 2021.1 (durante a vacinação) e 2021.2 (pós-vacinação) durante a pandemia da COVID-19. Para a análise foram coletados dados qualitativos e quantitativos ao longo dos semestres, utilizando um questionário com questões sociodemográficas, tecnologia/educação, pandemia e percepção da disciplina. Também foram coletados dados somativos a partir das notas de atividades, prova teórica e média final. Os resultados foram analisados a partir do instrumento RE-AIM, avaliando as esferas de alcance, efetividade, adoção, implementação e manutenção. Participaram desse estudo 102 alunos, sendo 74 do sexo feminino e 28 do sexo masculino, com média de idade de 23,4 anos (±2,3). A maioria dos estudantes tinham conexão via <em>WiFi</em> (95,1%) e acessavam as aulas por <em>notebook</em> (69,6%). De acordo com os domínios do RE-AIM os alunos consideraram a disciplina eficaz (97%) e se sentiram preparados para o futuro profissional (70,6%). Não houve diferença na média dos escores das notas das turmas, todas com média acima de 80% (p>0,05). Quanto aos diferentes momentos da pandemia, mesmo com aumento da ansiedade durante a vacinação, não houve uma mudança no desempenho e percepção sobre o formato da disciplina. O método de ensino aplicado mostrou-se efetivo e foi percebido positivamente pelos estudantes no momento da pandemia da COVID-19, independentemente da fase em que se encontravam, podendo ser uma alternativa para disciplinas que desejem integrar tecnologias educacionais no currículo.</p>Marian Vilardo MoutinhoVandilson Pinheiro RodriguesMaria Cardoso de Castro BerryCátia Cardoso Abdo Quintão
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2024-09-142024-09-142412231223110.30979/revabeno.v24i1.2231Perfil profissional dos egressos do curso de Odontologia de uma universidade do interior da Bahia
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1826
<p>O objetivo desse estudo é conhecer o perfil dos egressos do Curso de Odontologia de uma Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e o grau de satisfação em relação ao âmbito de trabalho. Foi realizado um estudo quali-quantitativo e transversal por meio de questionário online autoaplicável enviado por meio das redes sociais (<em>WhatsApp</em> e <em>Instagram</em>) para os cirurgiões-dentistas que colaram grau entre o período de 2009 a 2020. Os dados obtidos foram tabulados na planilha Excel e submetidos à análise descritiva e ao teste Qui-quadrado de Person com nível de significância de 5%. Para a questão discursiva foi utilizada a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin. Dos 383 egressos, 124 (32%) participaram da pesquisa. A maioria (84,6%) se inseriu no mercado de trabalho em até um mês após a formatura e atuavam como profissional liberal (30,2%). Houve diferença significativa quando associado a satisfação com a profissão e a valorização financeira. A insegurança em atuar na profissão foi relacionada a não ter mais a supervisão do docente. Ademais, foram apontadas pouca exploração nos conteúdos de gestão e empreendedorismo durante a graduação. Conclui-se que os egressos conseguiram uma rápida inserção no mercado de trabalho após a colação de grau e que as atividades extracurriculares são preponderantes para nortear a futura profissão e contribuir na qualificação profissional.</p>Carlos Henrique SilvaFrancisco Xavier Paranhos Coêlho SimõesLívia Maria Andrade de FreitasCezar Augusto Casotti
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2024-02-202024-02-202411826182610.30979/revabeno.v24i1.1826Podcast como ferramenta pedagógica complementar na Endodontia
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1928
<p>Este estudo quantitativo e observacional de corte transversal objetivou avaliar a percepção dos estudantes sobre a utilização de <em>podcast</em> como ferramenta pedagógica no ensino da Endodontia. Os discentes que estavam matriculados no sétimo período de Odontologia em 2020/01 (n=30) e que tiveram contato com o projeto Endocast: Endodontia em <em>Podcast</em> foram convidados, individualmente, via e-mail institucional, para participar do estudo. Os alunos responderam a um questionário eletrônico do tipo <em>survey</em> com informações sobre o tipo de dispositivo utilizado, o lugar de acesso ao <em>podcast</em>, nível de satisfação, a importância da ferramenta para o aprendizado teórico e prático, frequência de acesso mensal, compreensão facilitada do conteúdo, relevância das informações, utilização do <em>podcast</em> como ferramenta auxiliar de aprendizagem e acessibilidade. As opções de resposta a essas questões foram apresentadas em escala de 5 pontos do tipo Likert. Os dados coletados foram processados e analisados por estatística descritiva. A taxa de resposta obtida foi de 86,66% (n=26), todos os respondentes relataram ter escutado o podcast durante seus estudos e 16 (61,53%) utilizaram o aparelho celular como dispositivo de acesso ao conteúdo da ferramenta. Em relação ao lugar de onde ouviam o <em>podcast</em>, 24 (92,3%) relataram acompanhar em casa. De forma geral, os participantes avaliaram o <em>podcast</em> como importante para seu aprendizado teórico, o consideraram como facilitador na compreensão dos conteúdos e determinante para complementar as aulas expositivas teóricas. Os achados deste estudo sugerem que os discentes podem ser beneficiados pela utilização do podcast como ferramenta complementar de aprendizagem.</p>Mariana Oliveira da Silva FreitasDara Glenda Nunes HoffmannMateus Paiva BandeiraAida Renée Assayag HananEmílio Carlos Sponchiado-Júnior
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2024-04-212024-04-212411928192810.30979/revabeno.v24i1.1928Conhecimento de estudantes de Odontologia sobre prescrição e o uso de medicamentos
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1856
<p>Este estudo teve como objetivo analisar o conhecimento de 335 estudantes de Odontologia sobre prescrição e uso de medicamentos. Os participantes foram divididos em dois grupos: Grupo I - composto por 136 alunos do último período/semestre do curso de Odontologia e o Grupo II - composto por 199 alunos que haviam concluído recentemente a disciplina de Terapêutica Medicamentosa/Farmacologia (segundo semestre da graduação). Os estudantes responderam a um questionário com 19 perguntas fechadas dividido em três blocos de interesse, Bloco A (5 perguntas sobre sua formação acadêmica); Bloco B (4 perguntas sobre legislação e prescrição de medicamentos) e Bloco C (10 perguntas sobre prescrição comum em casos de risco aumentado por comorbidade em Odontologia). O instrumento foi validado após a aplicação de três estudos piloto em 60 alunos voluntários que recentemente haviam concluído a disciplina de Terapêutica Medicamentosa/Farmacologia. Os resultados permitiram classificar o nível de conhecimento como ruim, moderado, bom ou excelente de acordo com a estratificação adotada pelos autores. A maioria dos alunos entrevistados era do sexo feminino, com 22 anos de idade. De acordo com os resultados, 70% dos participantes afirmaram que a duração da disciplina Farmacologia/Terapêutica Aplicada à Odontologia foi insuficiente para que se sentissem seguros ao prescrever medicamentos. Os dados apresentados mostraram que no bloco “B” apenas 19% dos alunos sabiam quem é o responsável pelo documento de prescrição. Além disso, 57% identificaram os itens obrigatórios em uma prescrição antimicrobiana. O índice de sucesso do bloco “C” mostrou que os participantes apresentaram conhecimento razoável envolvendo as questões sobre indicação e prescrição de medicamentos tanto em situações regulares quanto em situações de risco na Odontologia. O conhecimento médio dos alunos quanto à indicação e prescrição de medicamentos revela um problema na formação acadêmica relacionada à terapia medicamentosa.</p>Jeniffer KulaNorma Suely Falcão de Oliveira MeloAntonio Adilson Soares de Lima
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2024-02-202024-02-202411856185610.30979/revabeno.v24i1.1856Interfaces entre racismo e Odontologia – necessidade de reconhecer para mudar
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2199
<p>O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura acerca das interfaces entre racismo e a Odontologia. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados Medline (<em>Medical Literature Analysis and Retrievel System Online</em>) via PubMed e BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), entre janeiro e outubro de 2023, a partir da combinação dos descritores “racism”, “dentistry” e “oral health”. Foram selecionadas para compor esta revisão publicações sobre as intersecções entre o racismo, a educação e a prática odontológica. Foi possível identificar que a Odontologia sofre influência do racismo e atua na manutenção e na legitimação desse sistema de opressão. A falta de diversidade racial entre profissionais, docentes e estudantes da área, currículos de Odontologia pouco problematizadores, a falta de competência cultural dos profissionais e o viés racial na indicação de tratamentos odontológicos são pontos importantes elencados na literatura sobre as ligações entre racismo e Odontologia. Mudar esta realidade implica enquadrar o antirracismo como prioridade no ensino e na prática odontológica. Para que isso aconteça, é necessário, essencialmente, aceitar que o racismo existe e que seus fundamentos históricos ainda impactam e moldam a profissão.</p>Rafaela de Oliveira CunhaIsabel Cristina Gonçalves LeiteMário Círio Nogueira Danielle Teles da Cruz
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2024-04-112024-04-112412199219910.30979/revabeno.v24i1.2199Aprendizagem baseada em problema na educação em saúde com enfoque no Sistema Único de Saúde
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2202
<p>O presente estudo teve como objetivo analisar a produção científica brasileira acerca da metodologia de aprendizagem baseada em problema (<em>problem-based learning</em>, PBL) utilizada como ferramenta de educação em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma revisão crítica de literatura, cuja estratégia de busca baseou-se na seleção de produções bibliográficas, realizada em março de 2023, por meio Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores em ciências da saúde (DeCS) empregados foram “aprendizagem baseada em problemas”, “educação em saúde” e “Sistema Único de Saúde”. Foram recuperados 60 artigos e após a aplicação dos critérios de elegibilidade, restaram 19 pesquisas, que culminaram na formação de duas categorias temáticas: a) metodologia ativa PBL como ferramenta no ensino-aprendizagem na graduação, no contexto do SUS e b) contribuições da metodologia PBL para a educação em saúde da população e\ou profissionais de saúde no âmbito do SUS. Conclui-se que a produção cientifica abordando a metodologia PBL utilizada como ferramenta de educação em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde ainda é escassa no Brasil. </p> <p> </p>Hayanna de Araújo Ramos LavresJanaína Araújo DantasCristiano GaujacRegiane Cristina do AmaralCecília Bezerra de Menezes Corbal GuerraRangel Teles FreireVictor Arthur Rodrigues de Souza
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2024-04-182024-04-182412202220210.30979/revabeno.v24i1.2202Pluralidades no ensino odontológico
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2232
<p>Este artigo objetivou relatar a experiência da utilização das mídias sociais como espaços de construção de conhecimentos acerca das temáticas de racismo estrutural e saúde da população LGBT por meio de eventos promovidos por alunos bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PET) Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ao considerar o cenário de ensino em Odontologia, além dos conhecimentos técnicos e científicos necessários aos cirurgiões-dentistas, é de extrema relevância a abordagem de assuntos que ultrapassam essas barreiras para a formação de profissionais que sejam capazes de exercer a profissão de forma articulada ao contexto social. Tendo em vista a pandemia gerada pelo novo coronavírus (COVID-19) e a necessidade de ajustar as ferramentas de ensino às demandas de isolamento e distanciamento social, observou-se o importante espaço que as mídias sociais conquistaram como meio de construção de conhecimentos dos mais diversos temas e com a vantagem de dispensar deslocamento, diferente dos ambientes tradicionais de ensino. A metodologia utilizada mostrou-se vantajosa, uma vez que possibilitou o encontro de docentes, discentes e público em geral de diferentes regiões do Brasil, garantindo ampla discussão das temáticas que apresentam grande impacto social. Ainda assim, destaca-se que a desigualdade social gera diferentes possibilidades de acesso aos ambientes virtuais, sendo uma barreira à informação para populações mais vulnerabilizadas. A escolha das temáticas foi ao encontro das propostas dos Grupos PET, uma vez que contribuem positivamente na formação dos estudantes universitários.</p>Guilherme Vidal da SilvaIsadora Mello de CarvalhoRoberta Machado SilveiraGustavo Almansa Bernardojuliana Jobim JardimMatheus Neves
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2024-04-092024-04-092412232223210.30979/revabeno.v24i1.2232Projeto de monitoria em Endodontia e a importância do suporte institucional
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1931
<p>A monitoria é uma atividade complementar que oferece apoio pedagógico e exerce papel importante na formação dos alunos de graduação e do próprio monitor, bem como em sua iniciação à docência. O presente relato tem como objetivo apresentar as experiências do desenvolvimento de um programa de monitoria, com suporte institucional, em uma disciplina de Endodontia de uma instituição de ensino superior federal. A equipe docente elaborou um plano de trabalho contemplando diferentes atividades pedagógicas, técnicas e científicas a serem desenvolvidas pelos monitores. Os seguintes resultados foram alcançados após quatro semestres: a) influência positiva no desempenho de 109 alunos com apenas três médias finais inferiores a sete; b) aprimoramento técnico-científico dos monitores com participação em <em>workshop</em> de instrumentação mecanizada em Endodontia; c) desenvolvimento científico dos monitores com a produção de materiais didáticos, projetos científicos, participação e apresentação de seis trabalhos em eventos científicos com três premiações, publicações de resumos em anais e produção de dois trabalhos de conclusão de curso; d) participação em ação institucional para reduzir a evasão no curso; e) elaboração de projeto de pesquisa para avaliação do desempenho de monitores estruturada por meio de questionário. Pode-se concluir que o desenvolvimento de um projeto de monitoria inserido no contexto de um programa de apoio acadêmico, com oferta de bolsas, pode gerar grande interesse de participação pelos discentes e que uma variedade de atividades propostas no plano de trabalho contribuiu de forma relevante para o processo ensino-aprendizado dos monitores e para a disciplina.</p>Claudia ReisJuliana Machado Barroso XavierThiago Farias Rocha LimaFrancisco Carlos Ribeiro
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2024-08-272024-08-272411931193110.30979/revabeno.v24i1.1931Processo de aprendizagem colaborativa entre residentes e estudantes de graduação em Odontologia em um hospital universitário de Curitiba
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2149
<p>Com o reconhecimento do exercício da Odontologia Hospitalar e sua aprovação como uma nova especialidade pelo Conselho Federal de Odontologia em 2023, e validação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Odontologia homologadas em 2021, os cursos de graduação em Odontologia no Brasil tendem a qualificar futuros profissionais em formação para atuar em ambiente hospitalar, de forma sistematizada. Isso visa propiciar aos estudantes uma vivência interprofissional inerente aos hospitais, favorecendo a interação positiva entre várias áreas da saúde. Este estudo descritivo tem como objetivo relatar a experiência no processo de aprendizagem colaborativa entre profissionais de saúde residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso, na área profissional de Odontologia, de um Hospital Universitário de Curitiba e estudantes de graduação do curso de Odontologia de uma instituição de ensino superior. Durante o desenvolvimento de diferentes atividades acadêmicas, observou-se que a utilização desta metodologia de ensino-aprendizagem caracterizou-se como uma ferramenta importante, buscando fortalecer as trocas de vivências práticas, propiciando discussões entre estudantes e profissionais residentes, por meio da mediação dos docentes, os quais buscavam sempre incentivar a construção do conhecimento crítico reflexivo, oportunizando uma experiência de formação discente interprofissional ampliada.</p>Julia Schlichting AzevedoNathiele Santana de OliveiraSoraya de Azambuja Berti CoutoPaulo Henrique Couto Souza
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2024-02-202024-02-202412149214910.30979/revabeno.v24i1.2149Alternativa para o ensino remoto das ações de promoção da saúde
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/1851
<p>Os autores relatam a experiência de reestruturação das estratégias de ensino-aprendizagem durante a pandemia COVID-19, em um curso de Odontologia, envolvendo docentes, discentes, comunidade e serviços de saúde. Diante da suspensão das atividades presenciais nas instituições de ensino e estágios na comunidade, os acadêmicos do Curso de Odontologia da Universidade Evangélica de Goiás utilizaram o arco de Maguerez, para observar a realidade de algumas regiões do município, identificar os principais problemas de saúde e sociais existentes e propor soluções, pautadas na literatura científica, para intervir na comunidade com diferentes estratégias de ensino-aprendizagem reestruturadas, mediadas por recursos educativos que permitissem difundir preceitos de saúde de forma remota. Foram desenvolvidos vídeos curtos, tutoriais, livros, cartilhas e manuais, que, com linguagem clara, acessível e explicativa, orientaram a comunidade por meio das redes sociais e de transmissões ao vivo pela internet. A comunidade teve acesso aos materiais produzidos pelos telefones celulares e computadores, em que pese a limitação de quem não possuía estes equipamentos. Foram abordados temas como orientações sobre higiene bucal, alimentação saudável, importância da atividade física, descrição das condições bucais e sistêmicas e como preveni-las, orientações sobre como lidar com as diferenças dos indivíduos e a solidão na quarentena. No contexto pandêmico, as limitações impostas pelo isolamento social implicaram na necessidade de reestruturação das estratégias de ensino-aprendizagem, provocando nos docentes, discentes, comunidade e serviço de saúde uma aproximação da tecnologia digital, trazendo o desafio de se desenvolver uma educação problematizadora, com o uso de estratégias dinâmicas e reflexivas.</p>Geovana Ribeiro dos SantosFrancielle Nunes de Azevedo RomanowskiLeandro Brambilla MartorellLila Louise Moreira Martins FrancoLiliane Braga Monteiro dos ReisMonarko Nunes de Azevedo
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2024-04-102024-04-102411851185110.30979/revabeno.v24i1.1851Kit de instrumentais odontológicos
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2141
<p>O presente trabalho objetiva relatar a experiência de 12 anos do programa de empréstimo de instrumentais odontológicos denominado Kit Odontológico na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Este benefício existe dentro da política institucional de Assistência Estudantil de modo a contribuir para permanência dos estudantes de Odontologia no curso, sendo subsidiada pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), regulamentado pelo decreto N<sup>o </sup>7.234/2010. O empréstimo do kit é mediado pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC) e foi iniciado em 2011 com a compra de instrumentais odontológicos pela UFPI que seriam cedidos aos estudantes, cotistas ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em um regime de comodato até o final do curso. Atualmente a seleção dos beneficiários é realizada no início de cada período letivo, por meio de Edital específico e mediante avaliação socioeconômica pela equipe da PRAEC. Além do kit, os beneficiários recebem suporte psicossocial e pedagógico durante todo o curso. Desde 2011, a UFPI realizou o empréstimo de 167 kits odontológicos compostos por 35 a 40 itens, incluindo as canetas de alta e baixa rotação, e atualmente possui 61 kits em posse dos estudantes. Embora não contemple todos os instrumentos e materiais exigidos durante o curso, o Kit Odontológico é um benefício consolidado no âmbito da UFPI e tem auxiliado na permanência dos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica na Universidade, ajudando a reduzir as desigualdades históricas da Odontologia.</p>Thais Torres Barros DutraJessa Iashmin Alcobaça Gomes Machado
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2024-10-162024-10-162412141214110.30979/revabeno.v24i1.2141Desenvolvimento de aplicativo móvel para cuidadores sobre higiene bucal em demência e disfagia
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2112
<p>Os autores relatam a experiência do processo de desenvolvimento do protótipo de um aplicativo sobre higiene bucal de idosos com demência, com atenção especial aos que apresentam disfagia, voltado à orientação dos seus cuidadores. Objetivou, também, descrever o papel desta experiência como estratégia de ensino interprofissional e de inovação social a estudantes de Odontologia e Fonoaudiologia. Realizou-se estudo qualitativo do tipo relato de experiência, com informações originadas de narrativas verbais e registro escrito e iconográfico dos autores dessa pesquisa, bem como de relatos escritos de duas revisoras do protótipo do aplicativo – ambas especialistas em Gerontologia. Para o protótipo, utilizou-se o site SeuApp.com, sem necessidade de programação, gerando formato de aplicativo e site para desktop e celular. O produto foi desenvolvido em três fases, concluído com êxito, e avaliado positivamente pelas pareceristas. Seu conteúdo incluiu informações escritas e iconográficas, estáticas e dinâmicas, referentes à importância e “passo a passo” da higiene bucal, suas relações com saúde e disfagia, e cuidados específicos diante dessa, além de um “Guia do Aplicativo” e “Feedback”. A experiência relatada demonstrou que a construção do aplicativo se deu com êxito e avaliação positiva por pareceristas, com contribuição social almejada. Os discentes e docentes de Odontologia e de Fonoaudiologia envolvidos ampliaram suas habilidades na inovação e nas competências interprofissionais. Mais estudos sobre a inovação na graduação em saúde são requeridos, por se tratar de uma área em expansão no mercado, tendo grande contribuição para atualização dos profissionais da saúde.</p>Francelise Pivetta RoqueMariana de Lima Goulart PeclyLorran Soares Duarte TerraAngela ScarparoCláudio Pinheiro Fernandes
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2024-07-192024-07-192412112211210.30979/revabeno.v24i1.2112Educação em saúde bucal para crianças e adolescentes com deficiência auditiva
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2159
<p> Os autores relatam a experiência de uma ação de educação em saúde bucal voltada a crianças e adolescentes com deficiência auditiva, matriculados em uma escola referência para o ensino à comunidade surda de uma cidade de grande porte populacional localizada no estado da Paraíba, Nordeste brasileiro. Os alunos participantes de um projeto de Extensão Universitária conduziram a ação com o auxílio de três intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), disponibilizados pela instituição. Destaca-se a divisão da ação em dois momentos: o primeiro, inicialmente destinado às crianças do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, por meio de dinâmicas que objetivaram trabalhar a importância da alimentação saudável, bem como orientações sobre a escovação e o uso do fio dental; e um segundo momento, realizado com os adolescentes do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental, por meio de uma dinâmica de mitos e verdades sobre a saúde bucal, a fim de esclarecer sobre as principais dúvidas dos alunos. Ambos os momentos foram exitosos e garantiram a participação efetiva dos estudantes que se engajaram e partilharam muito conhecimento com os extensionistas. Desta forma, é notório o quanto a Extensão Universitária é uma atividade importante na formação acadêmica e humana dos futuros cirurgiões-dentistas e, principalmente, na devolutiva à comunidade de conhecimentos gerados na academia, oportunizando momentos ricos de educação em saúde.</p>Mariana Agra MonteiroHeloísa Hannelore Diniz BarbosaJoab Custódio da Silva NetoLydiane dos Santos DantasAndreza Cristina de Lima Targino Massoni
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2024-04-212024-04-212412159215910.30979/revabeno.v24i1.2159Apostila digital para aprendizagem em cefalometria radiográfica
https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/2251
<p>O uso de novos métodos no processo de ensino pode possibilitar maior aprendizagem de conteúdos mais complexos. Em Ortodontia, a análise cefalométrica demanda tempo e elevada razão aluno/professor na graduação em Odontologia. As ferramentas digitais facilitam esse processo, proporcionando autonomia aos alunos sobre sua própria aprendizagem. Esse artigo propôs relatar o desenvolvimento de uma apostila digital para conhecimento em cefalometria em um curso de graduação em Odontologia, tendo como cenário a disciplina de Clínica Infantil III do curso de Odontologia de uma universidade privada, onde se utilizava material sobre a temática em formato impresso. Valendo-se das tecnologias da informação e da comunicação à disposição da educação, o material foi desenvolvido no âmbito de um programa de Mestrado Profissional em Odontologia em parceria com o Núcleo de Aplicação em Tecnologia da Informação e associação com uma universidade pública. O processo foi delineado em cinco etapas: análise do material científico para roteirização; esboço do trabalho; construção do <em>design</em>; interatividade; e publicação/disponibilização. Foram incorporados elementos tipográficos com texto e imagens, cor e interatividade para facilitar a visualização e navegação de forma rápida, assim como <em>layout</em> de formatação para acesso principalmente via <em>smartphone</em>. Essa ferramenta digital, como recurso colaborativo ao ensino presencial e à distância, contribuirá no processo de ensino-aprendizagem de forma mais lúdica e inovadora, favorecendo o aumento do protagonismo dos alunos sobre sua própria aprendizagem.</p>Manohelen Vasconcelos Melo ParenteIsadora Maria Paiva SimplícioMaria Clara Lima Barbosa CardosoLucio Mitsuo Kurita Catarina Chaves MachadoPaulo Leonardo Ponte Marques
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2024-09-062024-09-062412251225110.30979/revabeno.v24i1.2251