Fatores estressores entre estudantes de graduação em Odontologia de uma universidade pública estadual
DOI:
https://doi.org/10.30979/BrazJDentEduc.v25.2423Palavras-chave:
Saúde, Estresse Ocupacional, Estudantes de OdontologiaResumo
O objetivo do estudo foi identificar fatores estressores entre os estudantes de Odontologia de uma instituição de ensino pública do estado de São Paulo, Brasil, considerando o sexo e a etapa do aluno no curso. Para a coleta dos dados sobre o estresse foi utilizada a escala Dental Environment Stress (DES), respondido por 78,1% dos estudantes regularmente matriculados. A comparação entre os grupos foi realizada por meio do teste de Mann-Whitney com nível de significância de 5% e os resultados foram avaliados considerando a etapa do aluno no curso (pré-clínica e clínica) e o sexo dos participantes. O valor médio do DES foi de 2,7 o que pode ser classificado como moderadamente estressante. Os estudantes com atividades clínicas apresentaram valores mais altos (2,9) em relação aos estudantes da etapa pré-clínica (2,4) (p<0,0001), assim como as mulheres (2,8) em relação aos homens (2,4) (p<0,0001). Considerando os domínios do questionário, todos os itens do domínio “dificuldades profissionais” que são relacionados às dificuldades de aprendizado e insegurança sobre o futuro profissional tiveram diferença estatisticamente significativa ente os sexos. Conclui-se que os estudantes investigados perceberam diferentes fatores estressores no curso.