Problematização como método ativo de ensino-aprendizagem em um Curso de Odontologia

Autores

  • Rodrigo Guerra de Oliveira Doutor, Professor e Coordenador do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).
  • André Luiz Dias Mestre, Professor do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).
  • Antônio Márcio Lima Ferraz Júnior Mestre, Professor do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).
  • Fernanda Ribeiro Porto Mestre, Professor do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).
  • Fernando Luiz Hespanhol Mestre, Professor do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).
  • Rinaldo Henrique Aguilar da Silva Doutor, Professor da Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA).
  • Djalma Rabelo Ricardo Doutor, Professor da Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA).

DOI:

https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v15i2.180

Palavras-chave:

Aprendizagem Baseada em Problemas, Educação em Saúde, Avaliação educacional.

Resumo

As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Odontologia lançadas no ano de 2002 indicaram uma concepção mais ampla de saúde e apontaram como necessidade um papel ativo dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem, propondo a mudança da ênfase nos conteúdos para a participação mais ativa e independente e a superação da dicotomia entre teoria e prática, valorizando o trabalho articulado com os serviços de saúde.  O presente estudo tem por objetivo verificar o efeito da problematizaçao sobre o desempenho na construção das questões de apreendizagem em funçao da área do conhecimento, eixos de competência e taxonomia de Bloom das questões. Foram avaliados 93 estudantes ao longo de quatro semestres. A partir das experiências viven-ciadas na clínica, durante o atendimento a pacientes, foram levantadas lacunas de conhecimento no ciclo pedagógico, onde se aplicou a metodologia da problematização. Seguindo os passos tutoriais, foram regis-tradas 182 questões. Dessas, 67 que não se repetiram foram agrupadas por área do conhecimento (67,2% de abordagem cognitiva, 25,3% psicomotora e 7,5% afetiva). De acordo com a taxonomia de Bloom, 32 questões foram consideradas de baixa taxonomia, 22 de média e 13 de alta taxonomia. A partir dos resultados encon-trados no presente estudo pode-se concluir que, ao aplicar a problematização como método ativo de ensino-aprendizagem surgiram, na maioria, questões de abordagem cognitiva e de baixa taxonomia de Bloom.

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Biografia do Autor

Rodrigo Guerra de Oliveira, Doutor, Professor e Coordenador do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).

Curso de Graduação em Odontologia

André Luiz Dias, Mestre, Professor do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).

Curso de Graduação em Odontologia

Antônio Márcio Lima Ferraz Júnior, Mestre, Professor do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).

Curso de Graduação em Odontologia

Fernanda Ribeiro Porto, Mestre, Professor do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).

Curso de Graduação em Odontologia

Fernando Luiz Hespanhol, Mestre, Professor do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).

Curso de Graduação em Odontologia

Rinaldo Henrique Aguilar da Silva, Doutor, Professor da Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA).

Cursos de Graduação

Djalma Rabelo Ricardo, Doutor, Professor da Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA).

Doutor; Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA).

Referências

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Publicado

09-08-2015

Como Citar

de Oliveira, R. G., Dias, A. L., Ferraz Júnior, A. M. L., Porto, F. R., Hespanhol, F. L., Aguilar da Silva, R. H., & Ricardo, D. R. (2015). Problematização como método ativo de ensino-aprendizagem em um Curso de Odontologia. Revista Da ABENO, 15(2), 74–81. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v15i2.180

Edição

Seção

Artigos