Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais e ensino odontológico na Região Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.30979/BrazJDentEduc.v25.2464Palavras-chave:
Assistência Odontológica para a Pessoa com Deficiência, Especialidades Odontológicas, Estudantes de OdontologiaResumo
Na educação odontológica, um componente curricular específico aborda questões relacionadas à Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais (OPNE). Todavia, este não é um componente obrigatório nos currículos, gerando angústias e inseguranças por parte dos estudantes e recém-formados devido à falta de preparo para o atendimento dessas pessoas. Para identificar e comparar as características dos conteúdos relacionados ao atendimento às pessoas com necessidades especiais (PNE), foi realizado um estudo transversal com dados secundários, obtidos a partir das matrizes curriculares dos cursos de Odontologia da Região Sul do Brasil. As informações foram coletadas nos sites oficiais das instituições de ensino superior. Do total de 74 cursos, 63 (85,14%) disponibilizavam a matriz curricular, mas apenas 20 apresentaram o componente curricular OPNE, sendo 7 no Paraná, 4 no Rio Grande do Sul e 9 em Santa Catarina. Os cursos de Odontologia da Região Sul do Brasil, em sua maioria, não apresentam o componente OPNE em sua matriz curricular. Observou-se que não há padronização de carga horária, nomenclatura, período de oferta, caráter da disciplina ou mesmo metodologia utilizada. Conclui-se que o componente curricular OPNE é pouco ofertado nos cursos de graduação em Odontologia na Região Sul.
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