PET-saúde: gestão e atenção à saúde potencializando mudanças na formação
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v14i1.100Palavras-chave:
Educação em Odontologia, Prática Profissional, Recursos Humanos em Saúde.Resumo
O Projeto PET-Saúde-Redes/ Eixo Vigilância em Saúde foi implantado na UFPB em parceria com a SES-PB, na perspectiva de superar lacunas e reorientar a formação dos profissionais da saúde. Este trabalho tem como objetivo relatar como a experiência no PET-SAÚDE potencializou o desenvolvimento das Competências Gerais propostas pelas DCN. As vivências no PET proporcionam a inserção dos estudantes em vários cenários de aprendizagem. Na Gerência Operacional em DST/AIDS e Hepatites Virais foram vivenciadas as demandas estaduais de organização da rede de atenção, trabalhando as questões relacionadas à descentralização das ações; organização de fluxos dos usuários; recursos técnicos e humanos; educação permanente;e planejamento das ações, orientado pelo princípio da informação para a ação. Perante a atenção ambulatorial hospitalar, no trabalho com equipe multiprofissional, fez-se parte do processo de sensibilização
dos profissionais em seu local de atuação. Logo,se propiciouo desenvolvimento da comunicação multiprofissional, liderança e, sobretudo, o contato com os usuários do serviço. No campo específico da odontologia foi possível obter conhecimento dos espaços de atuação extra clínica do cirurgião-dentista, em especial, na atenção ambulatorial e hospitalar voltada para a prevenção, promoção e reabilitação de saúde no contexto da AIDS e Hepatites Virais. O PET potencializa uma formação reorientada para as práticas de atenção, processos de trabalho, e a construção do conhecimento a partir das necessidades do serviço. Fortalecendo, portanto, a implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais e a integração ensino-serviço.
Downloads
Referências
González AD, Almeida MJ. Movimentos de mudança na formação em saúde: da medicina comunitária às diretrizes curriculares. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 20 [ 2 ]: 551-570, 2010.
Brasil. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez.1996. Seção1, p.27.833.
____¬¬_. Resolução CNE/CES 4/2001, de 7 de novembro de 2001a. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES04.pdf. Acesso em: 11 de setembro de 2012.
_____. Resolução CNE/CES 3/2001, de 7 de novembro de 2001b. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf. Acesso em: 11 de setembro de 2012.
_____. Resolução CNE/CES 4/2002, de 19 de fevereiro de 2002a. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES042002.pdf. Acesso em: 11 de setembro de 2012.
_____. Resolução CNE/CES 3/2002, de 19 de fevereiro de 2002b. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Odontologia. Disponível em: Acesso em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES032002.pdf. 11 de setembro de 2012.
Lampert JB. Avaliação institucional nos cursos de graduação da área de saúde: Avaliar o quê e para quê? Cadernos ABEM, Rio de Janeiro, 5: 42-55, 2009.
Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde: objetivos, implementação e desenvolvimento potencial / Ministério da Saúde, Ministério da Educação. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
Brasil. Portal da Saúde/PET-Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=35306 . Acesso em: 03 de outubro de 2013.
Pereira IDF, Lages I. Diretrizes curriculares para a formação de profissionais de saúde: competências ou práxis? Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, 11 [ 2 ]: 319-338, 2013.
Carvalho ACP. Planejamento do curso de graduação de Odontologia. Revista ABENO, Rio de Janeiro, 4 [ 1 ]: 7-13, 2004.
Perrenoud P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed; 1999. 90 p.
Ghiraldelli JRP. Richard Rorty: a filosofia do novo mundo em busca de mundos novos, Petrópolis: Vozes; 1999.
Ramos MN. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez, 2006.
__. É possível uma pedagogia das competências contra-hegemônica? Relações entre pedagogia das competências, construtivismo e neopragmatismo. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, 1 [ 1 ]: 93-114, 2003.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 198/GM, de 13 de fevereiro de 2004. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2004/GM/GM-198.htm Acesso em: 23 de Janeiro de 2014.
Morita MC, Kriger L, Carvalho ACP, Haddad AE. Implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais em Odontologia. Maringá: Dental Press Editora, 2007.
Brasil. Projeto de Lei n° 2776/2008. Disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=383113 . Acesso em: 10 de janeiro de 2014.
__. Ministério da Saúde. Portaria nº 706, de 20 de julho de 2012. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2012/prt0706_20_07_2012.html . Acesso em: 10 de janeiro de 2014.
__. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.809, de 7 de dezembro de 2012. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt2809_07_12_2012.html Acesso em: 10 de janeiro de 2014.
___. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.032, de 5 de maio de 2010. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm./2010/prt1032_05_05_2010.html. Acesso em: 10 de janeiro de 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).