Aspectos clínicos e demográficos de pessoas com deficiência atendidas em uma clínica-escola de Odontologia

Autores

  • Eduarda Tomé Ferreira da Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.
  • Elizabeth Louisy Marques Soares da Silva-Selva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.
  • Thuanny Silva de Macêdo Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.
  • Millena Mirella Silva de Araújo Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.
  • Paulo Cardoso Lins Filho Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.
  • Camilla Siqueira de Aguiar Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.
  • Márcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.
  • Arnaldo de França Caldas Jr Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0002-3713-7532

DOI:

https://doi.org/10.30979/revabeno.v21i1.1238

Palavras-chave:

Pessoas com deficiência, Saúde Bucal, Assistência Odontológica.

Resumo

O objetivo deste artigo foi descrever as características clínicas e demográficas de pessoas com deficiência atendidas em uma clínica-escola de Odontologia do Nordeste brasileiro, relacionando estes perfis às necessidades acumuladas e aos tratamentos realizados no período de março a julho de 2019. Tratou-se de um estudo de análise de banco de dados no qual foram avaliados os prontuários em relação a sexo, idade, diagnóstico médico, uso de medicamentos, motivo da consulta e tratamentos realizados. Foi utilizada uma amostra de conveniência de 55 prontuários, referentes aos indivíduos em atendimento neste período. Os testes Qui-quadrado e exato de Fisher foram utilizados para verificar associação entre as variáveis estudadas. Foi adotado o intervalo de confiança de 95% e a margem de erro de 5%. Verificou-se que a maioria dos pacientes era do sexo masculino (52,7%) e possuía entre 20 e 59 anos (54,5%). As patologias de base de maior prevalência foram as doenças sistêmicas (34,5%) e deficiência intelectual (32,7%). Em relação às medicações, 80% faziam uso contínuo de algum fármaco. A respeito das consultas odontológicas, a procura de 60% da amostra foi por motivo de dor e os procedimentos mais realizados, os restauradores (63,6%). Além disso, a estabilização física e sedação medicamentosa foram amplamente utilizadas nos pacientes com deficiência intelectual. O atendimento odontológico incluiu pacientes com diversas necessidades especiais e, apesar da clínica-escola em questão priorizar a conduta preventiva, a maior parte dos procedimentos executados foi curativo, podendo estar relacionado com a procura tardia pelo tratamento odontológico e dificuldades de acesso.

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Biografia do Autor

Arnaldo de França Caldas Jr, Universidade Federal de Pernambuco

Disciplina de Atendimento a Pacientes com Necessidades Especiais e Odontologia Hospitalar do Departamento de Clínica e Odontologia Preventiva do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

24-12-2021

Como Citar

Silva, E. T. F. da ., Silva-Selva, E. L. M. S. da ., Macêdo, T. S. de ., Araújo, M. M. S. de ., Lins Filho, P. C. ., Aguiar, C. S. de ., Vasconcelos, M. M. V. B. ., & Caldas Jr, A. de F. (2021). Aspectos clínicos e demográficos de pessoas com deficiência atendidas em uma clínica-escola de Odontologia. Revista Da ABENO, 21(1), 1238. https://doi.org/10.30979/revabeno.v21i1.1238

Edição

Seção

Artigos