Experiências de aprendizagem mais efetivas segundo acadêmicos de Odontologia
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v15i3.199Palavras-chave:
Aprendizagem. Ensino. Educação em Odontologia.Resumo
O ensino centrado no professor ainda é amplamente abordado na maioria das Instituições de Ensino Superior brasileiras. Este método não prioriza a participação ativa do aluno no processo de construção do conhecimento. O objetivo desta pesquisa foi conhecer as experiências de aprendizagem consideradas mais significativas pelos acadêmicos de odontologia. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, com análise descritiva e analítica utilizando questionário previamente testado. A amostra foi composta por 274 acadêmicos, regularmente matriculados no ano de 2014. Do total de alunos, 209 (76,3%) era do sexo feminino, com média de idade de 21,3±2,5 anos. Os resultados demonstraram que a estratégia de ensino que mais colaborou para a aprendizagem do aluno foram as atividades desenvolvidas em aulas práticas (186, 67,9%), contribuindo, segundo 171 (92,3%) alunos, de maneira intensa para sua formação. A segunda estratégia de ensino mais citada foi a participação em projetos de extensão (17, 6,2%). Observou-se tendência na preferência pelas atividades extraclasse entre acadêmicos do sexo feminino. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o tipo de estratégia de ensino e idade (p=0,211). Atividades em aulas práticas foram as que mais contribuíram para o aprendizado do acadêmico no âmbito universitário. Espera-se que os resultados deste estudo, em conjunto com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contribuam para a discussão sobre a necessidade de melhorias e inovação no ensino em odontologia.
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