Avaliação da síndrome de Burnout em professores universitários
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v17i3.409Palavras-chave:
Docentes. Educação Superior. Estresse Psicológico. Esgotamento ProfissionalResumo
A profissão docente é considerada pela Organização Internacional do Trabalho como uma das mais estressantes, por ser uma atividade que envolve intenso contato entre pessoas. Com isso, a incidência de elementos que conduzem à síndrome de Burnout está cada vez mais evidente nestes indivíduos. O objetivo desse estudo foi avaliar a síndrome de Burnout entre os professores da graduação dos cursos da área da saúde. Foram convidados a participar da pesquisa docentes dos cursos da área da saúde da Universidade do Oeste Paulista, em Presidente Prudente. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram aplicados dois instrumentos para coleta de dados. Os dados foram tabulados e analisados com o auxílio de programas estatísticos e foi utilizado o teste de correlação de Pearson ao nível de significância de 5%. Foram entrevistados 72 docentes, sendo que destes, 48 (66,7%) são do sexo masculino e 24 (33,3%) são do sexo feminino. De acordo com as dimensões da síndrome de Burnout, a que mais se destacou foi a exaustão emocional. As variáveis que demostraram significância na correlação de Pearson foram: a quantidade de cursos que o docente leciona (p=0,0012) e a quantidade de alunos com quem tem contato diariamente (p=0,0463) dentro da dimensão de exaustão emocional; e a idade (p=0,0319) e tempo de trabalho (p=0,0082) dentro da dimensão da eficácia profissional. Os resultados identificaram um baixo índice em todas as dimensões, porém houve associação significativa entre as dimensões de exaustão emocional e eficácia profissional com as variáveis sociodemográficas.Downloads
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