Dor pós-operatória em dentes tratados endodonticamente por estudantes de Odontologia, utilizando técnicas manual e reciprocante

Autores

  • Luciéli Andréia Zajkowski Universidade Federal de Pelotas
  • Samantha Rodrigues Xavier Universidade Federal de Pelotas
  • Fábio de Almeida Gomes Universidade de Fortaleza Universidade Federal de Pelotas
  • Josué Martos Universidade Federal de Pelotas
  • Melissa Feres Damian Universidade Federal de Pelotas
  • Patrícia Maria Poli Kopper Móra Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Fernanda Geraldo Pappen Programa de Pós Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0002-8483-455X

DOI:

https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v20i2.990

Palavras-chave:

Ensino Odontológico. Endodontia. Tratamento do Canal Radicular. Odontalgia.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi determinar a frequência e/ou intensidade de dor pós-operatória e os fatores associados a esta ocorrência em tratamentos e retratamentos endodônticos realizados pelas técnicas de instrumentação manual e reciprocante, por estudantes de graduação em Odontologia da Universidade Federal de Pelotas. Para tal, utilizou-se informações dos prontuários de pacientes atendidos por estudantes do último ano de graduação, no período compreendido entre janeiro de 2017 e julho de 2019, totalizando 182 tratamentos. A dor foi registrada por meio da Escala de Avaliação Numérica da Dor (EAND). Considerou-se como variáveis preditivas no desfecho de dor pós-operatória: dente, número de canais, sintomas, coroa dentária, tratamento indicado e índice periapical radiográfico. Como variáveis relativas aos tratamentos, técnica de instrumentação, número de sessões e limite apical de instrumentaçãoHavia relato de dor no momento do tratamento em 28% dos prontuários, enquanto 11,5% não reportaram dor prévia. Em 149 casos (81,9%) incluídos neste estudo não foi relatada a ocorrência de dor pós-operatória, enquanto dor leve foi relatada em 17 casos (9,3%), moderada em 6 (3,3%) e intensa em 10 (5,5%). Em 67,4% dos casos dos dentes foram tratados até a marcação 0 do localizador apical, enquanto em 32,6% o comprimento foi estabelecido a 1mm desta marcação. Não houve associação entre o tipo de tratamento realizado e a ocorrência de dor pós-operatória (p=0,206). Conclui-se que, entre os fatores avaliados, apenas a sintomatologia prévia apresentou associação com a maior frequência de dor pós operatória.

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Biografia do Autor

Luciéli Andréia Zajkowski, Universidade Federal de Pelotas

Acadêmica de Odontologia UFPel. Bolsista PROBIC FAPERGS

Samantha Rodrigues Xavier, Universidade Federal de Pelotas

Doutoranda em Odontologia UFPel

Fábio de Almeida Gomes, Universidade de Fortaleza Universidade Federal de Pelotas

Professor de Endodontia UNIFOR

Pós Doutorando em Odontologia pela UFPel

Josué Martos, Universidade Federal de Pelotas

Professor da Área de Periodontia - UFPel

Melissa Feres Damian, Universidade Federal de Pelotas

Professora da Área de Radiologia - UFPel

Patrícia Maria Poli Kopper Móra, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora do Programa de Pós Graduação em Odontologia - Endodontia - UFRGS

Fernanda Geraldo Pappen, Programa de Pós Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Pelotas

Professora Permanente do Programa de Pós Graduação em Odontologia - Ênfase Endodontia - UFPel

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Publicado

20-07-2020

Como Citar

Zajkowski, L. A., Xavier, S. R., Gomes, F. de A., Martos, J., Damian, M. F., Móra, P. M. P. K., & Pappen, F. G. (2020). Dor pós-operatória em dentes tratados endodonticamente por estudantes de Odontologia, utilizando técnicas manual e reciprocante. Revista Da ABENO, 20(2), 47–56. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v20i2.990

Edição

Seção

Artigos