Vivências e estágios na realidade do Sistema Único de Saúde na formação em Odontologia
relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.30979/revabeno.v22i2.1636Palabras clave:
Saúde Pública, Formação em Saúde, Formação em OdontologiaResumen
O conhecimento de como funciona, na teoria e na prática, o sistema público de saúde brasileiro deve ser disseminado aos estudantes durante a sua graduação. Na Odontologia, o modelo flexneriano influenciou a formação dos graduandos por décadas, contudo, após revisões das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso, reiterou-se a necessidade da formação voltada para o Sistema Único de Saúde e do perfil generalista do cirurgião-dentista. Assim, o objetivo deste estudo é relatar experiências das vivências e estágios na realidade do SUS e suas contribuições para formação em Odontologia, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso. Com o relato notase um despertar incômodo na formação em Odontologia voltada apenas para atuação em clínica ou consultório, e as vivências interdisciplinares propiciam a adoção de competências que contribuirão para os futuros cirurgiões-dentistas. Assim, existe grande cooperação para a formação de sujeitos estratégicos na assistência e gestão do sistema de saúde público brasileiro, conforme perfil esperado para o egresso do curso de Odontologia
Descargas
Citas
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas; 1988 p. 498.
Brasil. Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Brasília; 1990. 2 p.
Brasil. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília; 1990. 13 p.
Dias GL, Camponogara S, Da Costa VZ, Cezar-Vaz MR, Weiller TH, Cardoso LS. Social representations on health and environment for the family health strategy teams. Saude e Soc. 2018;27(1):163–74.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação. Ver-SUS/Brasil: cadernos de textos. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. 304 p.
Batista CB. Movimentos de reorientação da formação em saúde e as iniciativas ministeriais para as universidades. Barbarói. 2013;(38):97–125.
Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. PRÓ-SAÚDE: Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde. Editora do. Brasília; 2007. 78 p.
Batista MJ, Gibilini C, Kobayashi HM, Ferreira LL, Silva C, Rosário L. Relato de experiência da interação entre universidade, comunidade e Unidade de Saúde da Família em Piracicaba, SP, Brasil. Arq em Odontol. 2010;46(3):144–51.
Costa DAS, da Silva RF, Lima VV, Ribeiro ECO. Diretrizes curriculares nacionais das profissões da Saúde 2001-2004: análise à luz das teorias de desenvolvimento curricular. Interface Commun Heal Educ. 2018;22(67):1183–95.
Brasil. A aderência dos cursos de graduação em Enfermagem, Medicina e Odontologia às Diretrizes Curriculares Nacionais [Internet]. 1a. Ministério da Saúde, editor. Brasília; 2006. 162 p. Available from: http://abeno.org.br/arquivos/downloads/download_20111215103241.pdf
Toassi RFC, Ely LI. Integração entre currículos na educação de profissionais da saúde: a potência para educação interprofissional na graduação. Interface Commun Heal Educ. 2018;22(supl. 2):1563–75.
Toassi RFC, Stobäus CD, Mosquera JJM, Moysés SJ. Curriculo integrado no Ensino de Odontologia: novos sentidos para a formação na área da saúde. Interface Commun Heal Educ. 2012;16(41):529–42.
Silveira JLGC da, Garcia VL. Mudança curricular em odontologia: significados a partir dos sujeitos da aprendizagem. Interface Commun Heal Educ. 2015;19(52):145–58.
Brasil. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Odontologia. In 2019. p. 1–8.
Fonsêca GS, Junqueira SR, Araújo ME De. Modelo lógico-ideal para o estágio curricular supervisionado: a educação pelo trabalho na formação odontológica. Rev da ABENO. 2015;15(2):2–11.
Alberti TF, Abegg I, Costa MRJ, Titton M. Dinâmicas de grupo orientadas pelas atividades de estudo: desenvolvimento de habilidades e competências na educação profissional. Rev Bras Estud Pedagógicos. 2014;95(240):346–62.
Domingos PAS, Nonato CN, Felício CM. Estágio supervisionado em Odontologia: relato de experiência. J Res Dent. 2019;7(2):18–23.
Pereira Limão N, Cesar Campos Ferreira Filho J, Polline Lacerda Protásio A, Marques Santiago B, Bezerra Gomes L, dos Santos Machado L, et al. Dental equipments and supplies and their association with primary health care units. Rev Bras em promoção da Saúde. 2016;29(1):84–92.
da Cunha MS, Sá M de C. A visita domiciliar na estratégia de saúde da família: Os desafios de se mover no território. Interface Commun Heal Educ. 2013;17(44):61–73.
Oliveira MPR de, Menezes IHCF, Souza LM de, Peixoto M do RG. Formação e Qualificação de Profissionais de Saúde: Fatores associados à Qualidade da atenção Primária Training and Qualification of Health Professionals: Factors associated to the Quality of Primary Care. Rev Bras Educ Med. 2016;40(4):547–59.
Carneiro Neto JN, Cordeiro TMSC e, Falcão MML. Humanização em saúde e a odontologia. Brazilian J Heal Res. 2015;16(2):130–8.
Araújo GB, Filho FWPA, Santos R da S, Lira RCM. Territorialização em saúde como instrumento de formação para estudantes de Medicina: relato de experiência. SANARE - Rev Políticas Públicas. 2017;16(1):124–9.
Rios LRF, Colussi CF. Avaliação normativa dos Centros de Especialidades Odontológicas, Brasil, 2014. Saúde em Debate. 2019;43(120):122–36.
de Goes PSA, Figueiredo N, Neves JC Das, Silveira FM da M, Costa JFR, Pucca GA, et al. Avaliação da atenção secundária em saúde bucal: Uma investigação nos centros deespecialidades do Brasil. Cad Saude Publica. 2012;28(supl):81–9.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especiailzada e Temática. Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento como lugares da atenção psicossocial nos territórios: orientações para elaboração de projetos de construção, reforma e ampliação de CAPS e de UA [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. 44 p. Available from: www.saude.gov.br/bvs
de Barros Lacerda C, Fuentes-Rojas M. Meanings attributed to Psychosocial Care Center - Alcohol and Other Drugs (CAPS AD) by its users: a case study. Interface Commun Heal Educ. 2017;21(61):363–72.
Sousa LLN e, Marques MEP dos S, Bandeira VC, Nogueira VS. Nem mendigo, nem pedinte, cidadãos de direito: um estudo sobre os impactos do centro POP na realidade das pessoas em situação de rua. Rev Gestão e Desenvolv. 2017;2(1):1–3.
Daneliu JL, Santos DVD dos, Stefanello S, Oliveira VG de, Albuquerque GSC de. The perception of workers about the work process in a Federal University Hospital under the management of a state-owned private law firm. Saúde em Debate. 2019;43(121):378–89.
Rolim LB, Cruz R de SBLC, Sampaio KJA de J. Social control and popular participation as a guideline of SUS: a narrative review. Saúde em Debate. 2013;37(96):139–47.
Leonel MS, Cruz MS, Lopes J de S, Rosa WV da S. Management in Public Health and Nursing Graduations: an analysis of the Political- Pedagogical Projects. Rev Eletrônica Gestão Saúde. 2020;11(2):161–77.
Cunha MLS, Hortale VA. Characteristics of health management courses in Brazil. Saúde em Debate. 2017;41(113):425–40.
Minayo MC de S. O desafio do conhecimento. In: Pesquisa qualitativa em saúde. 1st ed. São Paulo: Hucitec - Abrasco; 1992. p. 269.
Carrapato P, Correia P, Garcia B. Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saúde e Soc. 2017;26(3):676–89.
Kammer PV, Hofstaetter V, Sorgato EDFF, Steglich M, Almeida BS de, Luz MFS da, et al. Inserção de estudantes de Odontologia no SUS: relato de experiência. Extensio Rev Eletrônica Extensão. 2019;16(34):103–13.
Viudes Bruder M, Fernando Lolli L, Rosa Palácios A, Barbosa da Rocha N, Cristina Veltrini V, Gasparetto A, et al. Estágio supervisionado na odontologia: vivência da promoção da saúde e integração multiprofissional. Rev Bras em Promoção da Saúde. 2017;30(2):294–300.
Mafi A, Moretto C, Teixeira MFN, Saldanha OM de FL, Rados ARV. A interdisciplinaridade e seus reflexos na formação do cirurgião-dentista. Rev da ABENO. 2017;17(1):62–73.
Maranhão T, Matos IB. Vivências no sistema único de saúde (SUS) como marcadoras de acontecimento no campo da Saúde Coletiva. Interface Commun Heal Educ. 2018;22(64):55–66.
Silveira JLGC da, Kremer MM, Silveira MEUC da, Schneider ACT de C. Perceptions of teaching-service-community integration: contributions to health education and to comprehensive healthcare. Interface - Comun Saúde, Educ. 2020;24(e190499).
Mendes FM de S, Fonseca K de A, Brasil JA, Dalbello-Araújo M. Ver-SUS: relato de vivências na formação de Psicologia. Psicol Ciência e Profissão. 2012;32(1):174–87.
Ferla AA, Maranhão T, Rocha CMF, Vera R, Peixoto GP, Silva IF da, et al. As histórias das vivências e estágios no Sistema Único de Saúde em seus múltiplos cenários. In: Múltiplos cenários do VER-SUS: vivências e estágios de Norte a Sul do Brasil. Rede Unida. Porto Alegre; 2016. p. 8–10.
Araújo D, Miranda MCG de, Brasil SL. Formação de profissionais de saúde na perspectiva da integralidade. Rev Baiana Saúde Pública. 2007;31(supl. 1):20–31.
Stronks K, Hoeymans N, Haverkamp B, Den Hertog FRJ, Van Bon-Martens MJH, Galenkamp H, et al. Do conceptualisations of health differ across social strata? A concept mapping study among lay people. BMJ Open. 2018;8(e020210.)
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista da ABENO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
