A clínica e a saúde bucal no SUS
inovar e (re)construir percursos de cuidado
DOI:
https://doi.org/10.30979/revabeno.v22i2.1725Palabras clave:
Educación en Salud Dental. Tecnología Biomédica.Atención Integral de Salud. Capacitación de Recursos Humanos en SaludResumen
El artículo proporciona análisis de los procesos de trabajo y el uso de tecnologías de cuidado y competencias en las relaciones interpersonales y de vinculación. En una investigación multicéntrica sobre la clínica expandida y la salud bucal en el SUS, se utilizó el método clínico de la clínica ampliada con la participación de los usuarios y el equipo de salud.Este texto trae reflexiones sobre uno de los campos de estudio con la participación de 04 investigadores y 08 aprendices (estudiantes de odontología), teniendo como lugar la clínica de salud oral de una UBS de [texto oculto]. Las actividades se llevaron a cabo durante 13 meses (2014 y 2015), atendiendo a 135 usuarios y 375 procedimientos dentales fueron realizados dentro del alcance de la APS. Con un promedio de 1,54 retornos por paciente y 6,38 intervenciones por usuario en 2014 y 7,25 en 2015, la mayoría de los usuarios tuvieron sus necesidades de salud oral satisfechas en un solo retorno. Los investigadores y pasantes produjeron diarios de campo con impresiones y percepciones sobre el cuidado y este artículo trae análisis de una narrativa a la luz del Análisis del Discurso.Al resignificar las prácticas, asumimos nuevas posibilidades de cuidado, dentro de la singularidad de cada caso y con tecnologías ligeras, comunicación y acogida/vinculación y procesos que integran el ser, el pensamiento, el hacer y el ser. Destacamos la potencialidad de las prácticas de salud que constituyen lo siguiente, en la reanudación de la clínica como espacio de producción de subjetividades, de la producción de sí mismas, apuntando a la (re)construcción del campo de signos y síntomas, valorando las diferencias y discontinuidades.
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