¿Sigue siendo necesaria la enseñanza de la amalgama en la carrera odontológica? Percepción de los dentistas
DOI:
https://doi.org/10.30979/revabeno.v23i1.2021Palabras clave:
Amalgama Dental, Educación en Odontología, Operatoria DentalResumen
La odontología ha experimentado recientemente una fuerte disminución en el uso de amalgamas como resultado de las discusiones sobre los riesgos de contaminación por mercurio, así como la evolución de los materiales y las técnicas adhesivas. Así, buscamos identificar la percepción de los odontólogos sobre la necesidad de continuar enseñando amalgama en los cursos de odontología. Se trata de un estudio transversal utilizando un cuestionario semiestructurado con aspectos relacionados con las condiciones sociodemográficas, capacitación para realizar los procedimientos, conocimientos sobre manejo de materiales y gestión de residuos. Las respuestas objetivas se analizaron mediante estadística descriptiva y las respuestas subjetivas se procesaron mediante el software IRaMuTeQ. De los 257 encuestados, el 60,7% afirma utilizar este material, el 91,8% utiliza amalgama encapsulada y el 95,7% desecha los residuos en la basura de hospital. En cuanto a la permanencia del material, el 63,4% cree que es necesario y el 88% está de acuerdo en que la enseñanza debe continuar, sobre todo para la graduación de profesionales que van al servicio público. A partir de los datos subjetivos, surgieron cinco clases/categorías que retratan la percepción de los profesionales sobre la rentabilidad, el acceso al servicio, las condiciones de trabajo y la longevidad de las restauraciones. Se concluye que, aún con la evolución de los materiales adhesivos, la amalgama sigue siendo necesaria, especialmente en el servicio público, donde la demanda de restauraciones de bajo costo y gran longevidad es alta. Así, mientras no exista un material restaurador libre de mercurio, económico, fácil de manejar y duradero, la enseñanza de este contenido debe permanecer en los cursos de graduación en odontología.
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