Abuso físico infantil: vivências e atitudes de estudantes de Odontologia
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v17i2.384Palabras clave:
Maus-tratos Infantis. Odontologia. Estudantes.Resumen
O objetivo desse estudo foi verificar as vivências e as atitudes dos graduandos em Odontologia frente a casos de abuso físico infantil. O estudo foi realizado no ano de 2016, com uma amostra representativa (n=195) de alunos do 6º ao 9º período de uma instituição de ensino privada. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicável validado para a língua portuguesa. Na análise estatística realizaram-se análises descritiva e comparativa com os testes Qui-quadrado, Kruskal-Wallis e comparações múltiplas. A maioria dos alunos não identificou casos de abuso físico infantil (85,6%), não realizou notificações (97,4%) e julga saber o órgão ao qual notificar (74,4%), sendo citado o Conselho Tutelar (65,0%). Em uma escala de 0 a 10, a graduação tem colaborado com uma média de 5,47 no preparo do aluno para o atendimento à criança vítima de abuso. Nesse sentido, 89,7% dos alunos declararam interesse em receber treinamentos sobre o tema. Observou-se diferença significativa entre os períodos no que se refere à efetividade de reconhecer os principais sinais e sintomas do abuso físico infantil e interesse em treinamentos sobre o tema. Com base nos resultados sugere-se a necessidade de maior ênfase no tema durante o curso, visando o preparo do futuro profissional para atuar frente a casos de abuso físico infantil.
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