Percepção clínica, ética e legal de acadêmicos de Odontologia sobre gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v19i3.796Palabras clave:
Resíduos de Serviços de Saúde. Estudantes de Odontologia. Minimização de Prejuízos Ambientais. Acondicionamento de Resíduos Sólidos.Resumen
O objetivo desse estudo foi analisar a percepção clínica, ética e legal de acadêmicos do curso de Odontologia sobre o gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (RSS). O estudo foi do tipo observacional transversal, com amostragem censitária de acadêmicos do 8º(n=23) e 9º(n=18) períodos. No questionário aplicado abordou-se o processo de produção, manuseio e descarte dos RSS, no que concerne ao gerenciamento, legislação e questões éticas. Os dados foram organizados em planilhas e interpretados por meio de análise descritiva. Sobre as normas vigentes para o gerenciamento de RSS, 82,9% e 95,1% dos estudantes afirmaram desconhecer o tratamento/disposição final e regulamento técnico para o gerenciamento de RSS, respectivamente. Em relação ao Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), 85,4% não conhecem o Código Penal e 87,8% não estão familiarizados com o Código Civil. Além de disso, a maioria dos entrevistados desconhecem as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (75,6%) e as Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (82,9%) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (95,1%). Por outro lado, 73,2% afirmam conhecer os direitos e deveres do cirurgião-dentista, presentes no Código de Ética Odontológica. Quanto à classificação dos resíduos produzidos em ambiente odontológico, 95,1% responderam corretamente sobre o hipoclorito de sódio e 97,6% sobre os roletes de algodão e gaze com sangue. Portanto, foi possível concluir que existe conhecimento satisfatório sobre os aspectos clínicos e éticos, entretanto insuficiente quanto às legislações vigentes no Brasil.
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