Teleodontologia no programa nacional telessaúde Brasil redes: relato da experiência em Mato Grosso Do Sul
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v14i1.96Palabras clave:
Telessaúde, Atenção Primária à Saúde, Teleodontologia, Informática em Saúde, Redes de Informação de Ciência e Tecnologia.Resumen
O presente trabalho tem por objetivo relatar as experiências em teleodontologia, desenvolvidas por meio de teleconsultorias assíncronas e teleducação, no Núcleo Técnico-Científico do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes em Mato Grosso do Sul, no período de 2012- 2013. O programa, do Ministério da Saúde, faz uso de modernas tecnologias de informação e comunicação (TIC) para atividades a distância, para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS). Mato Grosso do Sul,faz parte desta rede desde 2010, com sua sede instalada na Secretaria de Estado de Saúde e dentre os serviços disponíveis de teleassistência e teleducação, evidenciou-se, na teleodontologia, a tendência crescente de uso da teleconsultoria assíncrona e das webconferências. Com dois teleconsultores na área, um especialista em Saúde da Família e outro em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais e Odontopediatria, foram realizadas no período, 61 teleconsultorias assíncronas e desenvolvidas na teleducação 8 webconferências referentes à saúde bucal. Até dezembro de 2013 havia cadastrado no Sistema de Teleconsultorias 2.317 profissionais de saúde, sendo 222 cirurgiões-dentistas e 81 auxiliares de saúde bucal. Assim, a Teleodontologia têm se mostrado como importante ferramenta de apoio técnico assistencial, ampliando o acesso dos profissionais às ações de educação permanente em saúde, evitando o deslocamento geográfico desnecessário de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando a capacidade de resolução de problemas de saúde pelas equipes, bem como contribuindo para a garantia da integralidade do cuidado, ao favorecer o encaminhamento de casos que precisavam de cuidados de outros níveis da atenção.
Descargas
Citas
Alkmim MBM, Maia JX, Marcolino MS, Cunha LR, Silva GAC, Figueira RM, Ribeiro AL. Nove anos de experiência em teleconsultorias para atenção básica. In: Mathias I, Monteiro A (Org.). Gold book: inovação tecnológica em educação e saúde [artigo na internet]. Rio de Janeiro: EdUERJ; 2012 [acesso em 10 jan 2014]. Disponível em: http://www.telessaude.uerj.br/resource/goldbook/pdf/14.pdf
Berbel NAN. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? interface —comunicação, saúde, educação. Botucatu, v.2, n.2; 1998. p. 139-54.
Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº 2.546, de 27 de outubro de 2011. Redefine e amplia o Programa Telessaúde Brasil, que passa a ser denominado Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes (Telessaúde Brasil Redes). [lei na internet]. [Acesso em 7 Dez. 2013]. Disponível em: http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110256-2546.html.
Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº 35, de 4 de janeiro de 2007. Institui, no âmbito do Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Telessaúde. Diário Oficial da União. 5 jan 2007; Seção 1.
Ministério da Saúde (Brasil). Manual de Telessaúde para Atenção Básica/ Atenção Primária à Saúde. (1) ed. Brasília: Ministério da Saúde/UFRGS; 2012.
Ministério da Saúde (Brasil). Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde: pólos de educação permanente em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
Ministério da Saúde (Brasil). Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. [lei na internet]. [acesso em 10 jan 2014]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_educacao_permanente_saude.pdf.
Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União. 24 Out. 2011; Seção 1.
Correia ADMS, Dobashi BF, Gonçalves CCM, Duenhas VRFM. Telessaúde Brasil Redes em Mato Grosso do Sul. In: Mathias I, Monteiro A. (Org.). Gold book: inovação tecnológica em educação e saúde [artigo na internet]. Rio de Janeiro: EdUERJ; 2012 [acesso em 10 jan 2014]. Disponível em: http://www.telessaude.uerj.br/resource/goldbook/pdf/15.pdf.
Cunha GT. A construção da Clínica ampliada na Atenção Básica. São Paulo: Hucitec; 2005.
Ministério da Saúde (Brasil). Davini MC. Enfoques, Problemas e Perspectivas na Educação Permanente dos Recursos Humanos de Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. [texto na internet]. [acesso em 10 jan 2014]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_educacao_permanente_saude.pdf.
Guimarães EMP, Maia CCA, Godoy SCB, Ribeiro MAC. Telenfermagem: uma iniciativa para a Educação Permanente em Enfermagem. In: Santos AF, Souza C, Alves HJ, Santos SF. (Orgs.). Telessaúde: um instrumento de suporte assistencial e educação permanente. Belo Horizonte: UFMG; 2006, p. 95-110.
Haddad AE, Skelton-Macedo MC. Teleodontologia na formação dos profissionais de saúde. . In: Mathias I, Monteiro A. (Org.). Gold book: inovação tecnológica em educação e saúde [artigo na internet]. Rio de Janeiro: EdUERJ; 2012 [acesso em 10 jan 2014]. Disponível em: http://www.telessaude.uerj.br/resource/goldbook/pdf/12.pdf.
Aula 15: Projeto Nacional de telessaúde no Brasil: Recuperando sua história/SGETES do Curso de Formação em Gestão de Recursos de Telessaúde; 2012; UFMG, CETES/NUTEL; 2012.
Haddad AE, Skelton-Macedo MC, Campos FE. Telessaúde Brasil: Saúde de qualidade para um país continental. Brasília: DEGES/SGETES- Ministério da Saúde, 2011.
Lopes AD. A primazia da segunda opinião. Rev VEJA. 2012;45:102-4.
Mendes EV. As Redes de Atenção à Saúde: Revisão Bibliográfica, Fundamentos, Conceito e Elementos Constitutivos. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2011.
Moraes MAS, Cavalcante CAT, Sá EMO, Drumond MM. Telessaúde bucal: uma concepção diferente de teleodontologia. In: Santos AF, Souza C, Alves HJ, Santos SF organizadores. Telessaúde: um instrumento de suporte assistencial e educação permanente. Belo Horizonte: UFMG, 2006. p. 111-28.
Aula 3: Telessaúde nas Redes de Atenção à Saúde do Curso de Formação em Gestão de Recursos de Telessaúde; 2012; UFMG, CETES/NUTEL; 2012.
Santos AF, Alkmim MBM, Souza C, Santos SF, Alves HJ, Melo MCB. Experiências brasileiras em Telessaúde desenvolvidas em parceria com a comunidade européia Projeto @lis. In: Santos AF, Souza C, Alves HJ, Santos SF organizadores. Telessaúde: um instrumento de suporte assistencial e educação permanente. Belo Horizonte: UFMG, 2006. p. 75-94.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).