A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: percepção dos cirurgiões-dentistas da Atenção Primária à Saúde
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v19i3.754Palavras-chave:
Educação. Estratégia Saúde da Família. Saúde Bucal.Resumo
Tomando-se como referência a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), que busca a formação dos trabalhadores de acordo com as necessidades da população, gestão e profissionais, o objetivo desse estudo foi conhecer e analisar a percepção do cirurgião-dentista (CD) da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre a PNEPS. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, transversal e observacional, com amostra composta por 173 CD atuantes nas Unidades de Atenção Primária em Saúde do Município de Fortaleza/CE. Os dados foram coletados por meio de questionário semiestruturado. Os dados categóricos foram expressos na forma de frequência absoluta e percentual, sendo analisados por meio do teste qui-quadrado. Avaliando o perfil socioeconômico, a maioria dos entrevistados foi do gênero feminino (74,6%), casado (72,8%), com renda média de 7 a 10 salários mínimos (49,1%). Quanto à PNEPS, 51,2% a conheciam parcialmente, sendo a Educação Permanente em Saúde (EPS) avaliada como regular por 48,8% e como boa por 33,3%. Destaca-se que a compreensão da EPS como fator contribuidor da formação profissional foi positiva para 97,7% dos entrevistados. Observou-se que maior participação nas atividades de EPS favorece a avaliação positiva da PNEPS. Essa política ainda é desconhecida por muitos CD da ESF. As atividades de EPS realizadas no município de Fortaleza são consideradas regulares pela maioria dos profissionais entrevistados. Visando avançar com a EPS, os participantes reforçam a importância das ações na perspectiva da reflexão pelo/no trabalho na atenção primária à Saúde, buscando mudanças no processo de trabalho em saúde e consequentemente a melhoria da atenção em saúde prestada à população.
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