Avaliação do nível de conhecimento de acadêmicos de Odontologia sobre fotopolimerização
DOI:
https://doi.org/10.30979/revabeno.v21i1.1065Palabras clave:
Educação em Odontologia, Polimerização, Resinas Compostas.Resumen
O sucesso clínico de materiais resinosos é dependente de uma adequada polimerização. Diversos materiais fotoativados são utilizados frequentemente nas clínicas-escola de Odontologia. O objetivo desse estudo foi avaliar o nível de conhecimento dos acadêmicos do 10º período de Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau, Recife/PE, sobre fotopolimerização, por meio de questionário. Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatísticas descritivas, teste Qui-quadrado de Pearson e teste Exato de Fischer, com nível de significância de 5% (p<0,05). Os resultados demonstram que 83,8% dos estudantes não possuem fotopolimerizador, 72,9% não conhecem a potência do aparelho, 56,2% não sabem qual é a potência mínima ideal e apenas 8,5% sabem o nome do aparelho aferidor da irradiância / potência. Além disso, 48,5% não sabem o comprimento de onda ideal para fotoativação de resina composta e 69,2% desconhecem o tipo de aparelho que utilizam (monowave ou poliwave). Em relação ao tempo de fotopolimerização, 60,8% afirmaram utilizar 20 segundos em resinas compostas convencionais e 38,5% utilizam por 40 segundos em resinas compostas Bulk-fill. Embora 84,6% afirmem usar aparelhos fotopolimerizadores frequentemente, apenas 26,9% sabem a distância ideal da ponteira à restauração. Além disso, 51,5% relataram que fazem a limpeza e desinfecção com álcool 70GL e 45,4% usam barreira plástica. Nesse contexto, pode-se concluir que o nível do conhecimento dos acadêmicos em relação à fotopolimerização foi insatisfatório, exigindo uma abordagem e avaliação mais efetivas para que os discentes tenham consciência da importância clínica deste procedimento e suas consequências.
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