Análise do componente curricular “Pacientes com Necessidades Especiais” nos cursos de Odontologia do estado do Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v21i1.1311Palabras clave:
Pessoas com deficiência. Educação em Odontologia. Estudantes de Odontologia.Resumen
Este estudo objetivou avaliar a inserção da disciplina de Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) na estrutura curricular dos cursos de Odontologia em funcionamento no estado do Rio Grande do Norte (RN). Trata-se de estudo transversal, exploratório e descritivo com abordagem quantitativa. As informações foram coletadas nos sítios web dos cursos. Foram encontrados dez cursos em funcionamento e cinco deles ofertavam a disciplina, sendo apenas um em modo optativo. A nomenclatura da disciplina e o semestre de oferta variou entre as instituições. Dois cursos possuem uma abordagem teórico/prática, um deles clínica e o restante teórica. Conclui-se que apenas as quatro instituições privadas oferecem de forma obrigatória o componente curricular relacionados a PNE durante a graduação, enquanto entre as públicas apenas uma oferta a disciplina, porém, de maneira optativa. Assim, é evidente a necessidade da inserção de conteúdos relacionados à assistência de pacientes especiais nos cursos de graduação em Odontologia do RN, atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais no tangente à formação de um profissional generalista.
Descargas
Citas
(1) Gomes MJ, Caxias FP, Margon CD, Rosa RG, Carvalho RB. A percepção dos docentes do Curso de Odontologia da UFES em relação à necessidade de inclusão da disciplina denominada “Atendimento Odontológico a Pacientes Portadores de Necessidades Especiais”. Rev Bras Pesqu Saúde. 2009; 11(1):33-9.
(2) Campos CC, Frazão BB, Saddi GL, Morais LA, Ferreira MG, Setúbal PCO, et al. Manual prático para o atendimento odontológico de Pacientes com Necessidades Especiais. 2ed.Goiás: Universidade Federal de Goiás;2009.
(3) Brasil. Ministério da Educação. Resolução n° CNE/ CES 3/2002 de 19 de fevereiro de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Farmácia e Odontologia. Diário Oficial, Brasília, 4 mar 2002, seção 1, p. 10.
(4) Parecer CNE/CES nº 803/2018, aprovado em 5 de dezembro de 2018 - Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Odontologia. [Acesso em: 19 de janeiro de 2021]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12991-diretrizes-curriculares-cursos-de-graduacao.
(5) Brasil. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial da União. Seção I, p. 27834-27841.
(6) Censo 2010 – Pessoas com Deficiência / Luiza Maria Borges Oliveira / Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) / Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) / Coordenação-Geral do Sistema de Informações sobre a Pessoa com Deficiência; Brasília: SDH-PR/SNPD, 2012.
(7) Cruz S, Chi DL, Huebner CE. Oral health services within community-based organizations for young children with special health care needs. Spec Care Dentist. 2016; 36(5): 243-53.
(8) Penha ES, Tenório DA, Fonseca FRA, Guênes GMT, Montagna E. Caracterização do componente curricular Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais nos cursos de Odontologia do estado da Paraíba. Rev ABENO. 2018; 18(2):13-19.
(9) Santos MFS, Hora IAA. Atenção odontológica a pacientes especiais: atitudes e percepções de acadêmicos de odontologia. Rev ABENO. 2012;12(2):207-12.
(10) Bonato LL, Lopes AMS, Silva CM, Itner RG, Silva ACH. Situação atual da formação para assistência de pessoas com necessidades especiais nas faculdades de odontologia no Brasil. ClipeOdonto. 2013;5(1):10-5.
(11) Pinheiro FMC, Nóbrega-Therrien SM, Almeida MEL, Almeida MI. A formação do cirurgião-dentista e a promoção de saúde no PSF. Rev Odontol UNESP. 2008;37(1):69- 77.
(12) Fassina AO, Análise das disciplinas de pacientes portadores de necessidades especiais nas faculdades no Brasil em 2005. [Dissertação de mestrado]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP, Universidade de São Paulo;2006.
(13) Conselho Federal de Odontologia. Cursos de Especialização. [Acesso em: 03 de setembro de 2019]. Disponível em: http://www. cfo.org.br.
(14) Mafi A, Moretto C, Teixeira MFN, Saldanha OMFL, Rados ARV. A interdisciplinaridade e seus reflexos na formação do cirurgião-dentista. Rev ABENO. 2017;17(1):62-73.
(15) Jacomine JC, Ferreira R, Sant’Ana ACP, Rezende MLR, Greghi SLA, Damante CA, Zangrando MSR. Saúde bucal e Pacientes com Necessidades Especiais: percepções de graduandos em Odontologia da FOB-USP. Rev ABENO. 2018; 18 (2):45-54.
(16) da Silva RD, Santaella NG, Caminha RDG, Santos PSS. Percepção de estudantes de graduação sobre a importância da disciplina Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais. Rev ABENO. 2020; 20(1):26-32.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista da ABENO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).