Avaliação da síndrome de Burnout em professores universitários

Autores/as

  • Rosana Leal do Prado
  • Mariana Esperendi Bastianini
  • Matheus Zanelato Cavalleri
  • Sandra Fogaça Rosa Ribeiro
  • Eliane Cristina Gava Pizi
  • Juliane Avansini Marsicano

DOI:

https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v17i3.409

Palabras clave:

Docentes. Educação Superior. Estresse Psicológico. Esgotamento Profissional

Resumen

A profissão docente é considerada pela Organização Internacional do Trabalho como uma das mais estressantes, por ser uma atividade que envolve intenso contato entre pessoas. Com isso, a incidência de elementos que conduzem à síndrome de Burnout está cada vez mais evidente nestes indivíduos. O objetivo desse estudo foi avaliar a síndrome de Burnout entre os professores da graduação dos cursos da área da saúde. Foram convidados a participar da pesquisa docentes dos cursos da área da saúde da Universidade do Oeste Paulista, em Presidente Prudente. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram aplicados dois instrumentos para coleta de dados. Os dados foram tabulados e analisados com o auxílio de programas estatísticos e foi utilizado o teste de correlação de Pearson ao nível de significância de 5%. Foram entrevistados 72 docentes, sendo que destes, 48 (66,7%) são do sexo masculino e 24 (33,3%) são do sexo feminino. De acordo com as dimensões da síndrome de Burnout, a que mais se destacou foi a exaustão emocional. As variáveis que demostraram significância na correlação de Pearson foram: a quantidade de cursos que o docente leciona (p=0,0012) e a quantidade de alunos com quem tem contato diariamente (p=0,0463) dentro da dimensão de exaustão emocional; e a idade (p=0,0319) e tempo de trabalho (p=0,0082) dentro da dimensão da eficácia profissional. Os resultados identificaram um baixo índice em todas as dimensões, porém houve associação significativa entre as dimensões de exaustão emocional e eficácia profissional com as variáveis sociodemográficas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Andrade PS, Cardoso TAO. Prazer e dor na docência: revisão bibliográfica sobre a Síndrome de Burnout. Saúde Soc. 2012;21(1):129-40.

Moss M, Good VS, Gozal D, Kleinpell R, Sessler CN. An Official Critical Care Societies Collaborative Statement - Burnout Syndrome in Critical Care health-care professionals. Chest 2016 Jul;150(1):17-26.

Boechat MAM, Ferreira MC. Preditores individuais e organizacionais do Burnout em servidores públicos federais. Psic Saúde & Doença. 2014 Set;15(3):738-50.

Gil-Monte PR. Algunas razones para considerar los riegos psicosociales em el trabajo y sus consecuencias em la salud pública. Rev Esp Salud Pública. 2009 Mar-Abr;83:169-73.

Maslach C, Schaufeli WB, Leiter MP. Job Burnout. Annu Rev Psychol. 2001 Feb;52:397-422.

Maslach C. Burnout: The Cost of Caring. California: Malor Book; 2003. p.1-24.

Costa MCSP. Burnout nos médicos - perfil e enquadramento destes doentes. Porto. Tese [Mestrado Integrado em Medicina] – Universidade do Porto; 2009.

Wiltenburg DCD, Klein RB. Síndrome de Burnout: um sintoma mascarado? [Acesso em 10 mar 2017]. Disponível em: http://www. diaadiaeducacao.pr.gov.br

Maslach C, Leiter MP. Trabalho: Fonte de prazer ou desgaste? Guia para vencer o estresse na empresa. São Paulo: Papirus; 1999. p. 1-239.

Gil-Monte PR, Peiró JM. Desgaste psíquico en el trabajo: el síndrome de quemarse. Madrid: Sintesis; 1997.

Carlotto MS, Nakamura AP, Câmara SG. Síndrome de Burnout em estudantes universitários da área da saúde. Psico. 2006 Jan-Abr;37(1):57-62.

Maslach C, Jackson SE. The measurement of experienced burnout. J Organ Bahav. 1981 Abr;2(1):99-113.

Carlotto MS. A Síndrome de Burnout e o trabalho docente. Psicol Estud. 2002 Jan-Jun;7(1):21-9.

Carlotto MS, Câmara SG. Preditores da Síndrome de Burnout em professores. ABRAPEE. 2007 Jan-Jun;11(1):101-10.

Carlotto MS, Palazzo LS. Síndrome de Burnout e fatores associados: um estudo epidemiológico com professores. Cad Saude Pública. 2006 Mai;22(5):1017-26.

Shaufeli W, Enzmann D. The burnout companion to study and practice: a critical analysis. London: Taylor & Francis; 1998. p. 17.

Maslach C, Jackson SE, Leiter MP. Maslach Burnout Inventory. 3th ed. Palo Alto: CPP; 1997.

Carlotto MS, Câmara SG. Análise fatorial do Maslach Burnout Inventory (MBI) em uma amostra de professores de instituições particulares. Psicol Estud. 2004 Set-Dez;9(3):499-505.

Ayres M, Ayres Júnior M, Ayres DL, Santos AAS. BIOESTAT - Aplicações estatísticas nas áreas das ciências bio-médicas. Ong Mamiraua: Belém; 2007.

Maslach C. Maslach Burnout Inventory. 2 ed. Palo Alto: CPP; 1986.

Azeem SM. Pernality hardiness, job involvement and job burnout among teachers. Int J Voc Tech Educ. 2010 Jul;2(3):36-40.

Friedman IA. High and low-Burnout schools: school culture aspects of teacher Burnout. Educ Res J. 1991;84(6):325-33.

Sousa IF, Mendonça H, Zanini DS. Burnout em docentes universitários. Rev Psicol Saúde. 2009;1(1):1-8.

Antoniou AS, Polychroni F, Vlachakis NA. Gender and age diferences in occupational stress and professional burnout between primary and high-school teachers in Greece. J Manage Psychol. 2006;21(7):682-90.

Korunklu N, Feyzioglu B, Özenoglu-Kiremit H, Aladag E. Teacher’s Burnout levels in terms of some variables. ESTP 2012;12(3):1823-30.

Carlotto MS, Câmara SG. Preditores da síndrome de burnout em estudantes universitários. Pensam Psicol. 2008;4(10):101-9.

Rosa C, Carlotto MS. Síndrome de Burnout e satisfação no trabalho em profissionais de uma instituição hospitalar. Rev SBPH. 2005

Dez;8(2):1-15.

Servilha EAM. Estresse em professores universitários na área de fonoaudiologia. Rev Ciênc Méd. 2005 Jan-Fev;14(1):43-52.

Benevides-Pereira AMT. Burnout: o processo de adoecer pelo trabalho. In: Benevides-Pereira AMT organizadora. Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2002. p. 21-91.

Carlotto MS. Síndrome de Burnout em professores: prevalência e fatores associados. Psic Teor Pesq. 2011; 27:403-10.

Farber BA. Crisis in education: stress and burnout in the American teacher. San Francisco: Jossey-Bass Inc.; 1991.

Shen B, McCaughtry N, Martin J, Garn A, Kulik N, Fahlman M. The relationship between teacher burnout and student motivation. Brit J Educ Psychol. 2015 Dec;85(4):519-32.

Rodríguez MC, Hinojosa LMM, Ramirez MTG. Evaluación del desempeño docente, estrés y Burnout em profesores universitários. Rev Actual Investig Educ. 2014 Jan-Abr;14(1):1-22.

Keller MM, Chang M, Becker ES, Goetz T, Fenzel AC. (2014). Teacher’s emotional experiences and exhaustion as predictors of emotional labor in the classroom: an experience sampling study. Front Psychol. 2014 Dec; 5(1442):1-10.

David IC, Quintão S. Burnout em professores: a sua relação com a personalidade, estratégias de coping e satisfação com a vida. Acta Med Port. 2012 May-Jun;25(3):145-55.

Sliskovic A, Maslic Sersic D. Work stress among university teachers: gender and position. Arh Hig Rada Toksikol. 2011Dec;62(4):299-307.

Cordes CL, Dougherty TW. A review and integration of research on job burnout. Acad Manage Rev. 1993 Oct;18(4):621-56.

Kim B, Lee J, Lee SM. Relationships between social support and student burnout: A meta ‐ analytic approach. Stress Health. 2017 May:1-8.

Publicado

15-09-2017

Cómo citar

Leal do Prado, R., Bastianini, M. E., Zanelato Cavalleri, M., Fogaça Rosa Ribeiro, S., Gava Pizi, E. C., & Avansini Marsicano, J. (2017). Avaliação da síndrome de Burnout em professores universitários. Revista Da ABENO, 17(3), 21–29. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v17i3.409

Número

Sección

Artículo