Avaliação de métodos de manutenção da esterilidade do órgão dental humano extraído para armazenamento em banco de dentes
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v17i3.427Palabras clave:
Odontologia. Biossegurança. Esterilização. Dente. Técnicas microbiológicas.Resumen
A importância de um banco de dentes humanos em uma instituição de se justifica e se mostra vantajosa, uma vez que permite a máxima aproximação da realidade ao se trabalhar com o órgão extraído. Este estudo teve o propósito de avaliar métodos de manutenção da esterilidade do órgão dental humano extraído armazenado. Foram utilizados 72 dentes incisivos humanos extraídos, obtidos em clínicas de graduação e de pós-graduação da Universidade Positivo, Curitiba, PR, Brasil. Os elementos dentários foram cedidos pelos pacientes, por meio de termo de doação devidamente assinado. Após os procedimentos de limpeza e de desinfecção, 36 dentes foram esterilizados em autoclave e 36 foram somente limpos. Os dentes foram, então, armazenados em recipientes contendo o método (autoclavagem ou limpeza) ou a solução de escolha, por um período de 15 e 120 dias. Testes microbiológicos foram realizados a fim de determinar qual método ou solução de armazenamento promove a manutenção da esterilidade no tempo determinado. Melhores desempenhos foram observados quando as amostras foram armazenadas em Incidin Extra N®, formol e álcool, mesmo para os dentes não autoclavados. As substâncias em análise nos períodos propostos se mostraram capazes de impedir o crescimento microbiano. Este experimento poderá auxiliar o desenvolvimento de um protocolo de processamento e de administração do órgão dental humano extraído em um banco de dentes.
Descargas
Citas
Nassif ACS, Tieri F, Ana PA, Botta SB, Imparato JCP. Structuralization of a Human Teeth Bank. Pesqui Odontol Bras. 2003; 17(Supl 1):70-4.
Vanzelli M, Imparato JCP. Banco de dentes: uma ideia promissora. Rev Stomatos. 2003; 9(16):59-60.
Moreira L, Genari B, Stello R, Collares FM, Samuel SMW. Banco de Dentes Humanos para o ensino e pesquisa em Odontologia. Rev Fac Odontol. 2009; 50(1):34-7.
Campregher UB, Arruda FZ, Samuel SMW. Meios utilizados para armazenagem de dentes em pesquisas odontológicas de impacto: uma revisão sistemática. RPG Rev Pos Grad. 2007; 14(2):107-12.
Lee JJ, Nettey-Marbell A, Cook AJr, Pimenta LA, Leonard R, Ritter AV. Using extracted teeth for research: the effect of storage medium and sterilization on dentin bond strengths. J Am Dent Assoc. 2007; 138(12):1549-603.
Silva MF, Mandarino, F, Sassi, JF, Menezes M, Centola ALB, Nonaka T. Influência do tipo de armazenamento e do método de desinfecção de dentes extraídos sobre a adesão à estrutura dental. Rev Odontol Univ Cid São Paulo. 2006; 18(2):175-80.
Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for infection control in dental health-care settings. MMWR. 2003; 52(RR17):1-61.
Mathieu L, Fleurette J, Transy MJ. The tooth transplantations: formation of a tooth bank and problems of sterilization. Ann Odontostomatol (Lyon). 1970; 27(1):13-25.
Imparato JCP. A utilização de dentes humanos, em pesquisas, treinamento acadêmico e/ou profissional e procedimentos clínicos. J Bras Clin Estet Odonto. 2000; 4(22):9.
Marsicano JA, Ramos Júnior ES, Assumpção TS, Sales-Peres SHC, Sales-Peres A. Pesquisa em seres humanos: aspectos médicos, jurídicos, psicológicos e religiosos. RGO. 2008; 56(3):327-32.
American Dental Association. Handling extracted teeth. Chicago; 2003 [acesso em 12 jan 2016]. Disponível em: http://www.ada.org/sections/professionalResources/pdfs/cdc_handling_extracted.pdf.
Kumar M, Sequeira PS, Peter S, Bhat GK. Sterilization of extracted human teeth for educational use. Indian J Med Microbiol. 2005; 23(4):256-8.
Costa S, Mameluque S, Brandão E, Melo A, Pires C, Rezende E, et al. Dentes humanos no ensino odontológico: procedência, utilização, descontaminação e armazenamento pelos acadêmicos da UNIMONTES. Rev ABENO. 2007; 7(1):6-12.
Kantoor P, Srivastava N, Rana V, Adlakha VK. Alterations in the mechanical properties of the extracted human teeth to be used as biological restorations on storing them in different storage media: an in vitro study. Dent Traumatol. 2015; 31(4):308-13.
Goodis HE, Marshall Jr GW, White JM, Gee L, Homberger B, Marshall SJ. Storage effects on dentin permeability and shear bond strengths. Dent Mater. 1993; 9(2):79-84.
Francescut P, Zimmerli B, Lussi A. Influence of different storage methods on laser fluorescence values: a two-year study. Caries Res. 2006; 40(3):181-5.
Oh YH, Che ZM, Hong JC, Lee EJ, Lee SJ, Kim J. Cryopreservation of human teeth future organization of a tooth bank – a preliminary study. Cryobiology. 2005; 51(3):322-9.
Freitas ABDA, Pinto SL, Tavares EP, Barros LM, Castro CDL. Uso de dentes humanos extraídos e os bancos de dentes nas instituições brasileiras de ensino de odontologia Pesqui Bras Odontopediatria Clín Integr. 2012;12(1):59-64.
Moreno Takehara GN, Morales Vadillo R, Guevara Canales JO, Reskalla HNJF, Chaves MGAM, Resende Do Carmo AM. Uso de dientes humanos en la enseñanza odontológica: aspectos éticos, legales y de bioseguridad. Acta Odontol Venez. 2012; 50(2).
Tijare M, Smitha D, Kasetty S, Kallianpur S, Gupta S, Amith H. Vinegar as a disinfectant of extracted human teeth for dental educational use. J Oral Maxillofac Pathol. 2014;18(1):14-8.
Pashley EL, Tao L, Pashley DH. Sterilization of human teeth: its effect on permeability and bond strength. Am J Dent. 1993;6(4):189-91.
Brasil. Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n. 35, de 16 de agosto de 2010. Brasília; 2010. [Acesso em 15 jul 2016]. Disponível em: http://portal. anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/8e68348047fe3519bc9cbe9f306e0947/RDC+35+2010.pdf?MOD=AJPERES.
DeWald JP. The use of extracted teeth for in vitro bonding studies: A review of infection control considerations. Dent Mater. 1997; 13(2):74-81.
Cunha AF, Miranda AMF, Rodrigues CT, Daú GL, Lech J, Possari JF, et al. Recomendações práticas para processos de esterilização em estabelecimentos de saúde: guia elaborado por enfermeiros brasileiros. 1. ed. São Paulo: Komedi; 2000. p.11-61.
Ziskind D, Gleitman J, Rotstein I, Friedman M. Evaluation of cetylpydinium chloride for infection control in storage solution. J Oral Rehab 2003; 30(5):477-81.
Hauptmann M, Lubin JH, Stewart PA, Hayes RB, Blair A. Mortality from solid cancers among workers in formaldehyde industries. Am J Epidemiol. 2004; 159(12):1117-30.
Hauptmann M, Lubin JH, Stewart PA, Hayes RB, Blair A. Mortality from lymphohematopoietic malignancies among workers in formaldehyde industries. J Natl Cancer Inst. 2003; 95(21):1615-23.
Parsell DE, Stewart BM, Barker JR, Nick TG, Karns L, Johnson RB. The effect of steam sterilization on the physical properties and perceived cutting characteristics of extracted teeth. J Dent Educ. 1998; 62(3):260-3.
Salem-Milani A, Zand V, Asghari-Jafarabadi M, Zakeri-Milani P, Banifatemeh A. The effect of protocol for disinfection of extracted teeth recommended by center for disease control (CDC) on microhardness of enamel and dentin. J Clin Exp Dent. 2015; 7(5): e552-6.
Williams VD, Svare CW. The effect of five-year storage prior to bonding on enamel/composite Bond strength. J Dent Res.1985; 64(2):151-4.
Goodis HE, Marshall Jr GW, White JM. The effects of storage after extraction of the teeth on human dentine permeability in vitro. Arch Oral Biol. 1991; 36(8):561-6.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília; 2010. 116 p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).