Produção endodôntica no atendimento público odontológico do Centro-Oeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i2.550Palabras clave:
Endodontia. Odontologia. Sistema Único de Saúde.Resumen
Pouco se sabe sobre o atendimento público odontológico no Centro-Oeste do Brasil, ainda menos sobre sua produção endodôntica. Esta produção é realizada principalmente nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), referência pública para tratamento endodôntico, acessível na base de dados DATASUS. Foi objetivo deste estudo explorar a produção endodôntica nas capitais dos estados da Região Centro-Oeste e do Distrito Federal do Brasil. Este estudo retrospectivo transversal analisou a produção endodôntica destes municípios de janeiro de 2011 a dezembro de 2016. Os dados foram obtidos consultando as bases do Ministério da Saúde (DATASUS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os valores foram comparados por análise de variância e os testes de Kolmogorov-Smirnov e Levene seguidos pelo teste post hoc de Tukey. O nível de significância foi definido em p<0,05. Dentre as cidades analisadas, Campo Grande teve a maior produção endodôntica por habitante, seguida de Cuiabá e Goiânia com produções similares, e Brasília. Os dentes com três ou mais canais radiculares apresentaram maior incidência de tratamento endodôntico comparados a dentes com um ou dois canais radiculares. A produção endodôntica dos CEO das capitais dos estados da Região Centro-Oeste e do Distrito Federal do Brasil foi proporcionalmente maior em Campo Grande e menor em Brasília. O tratamento endodôntico foi realizado preferencialmente nos dentes com três ou mais canais radiculares. As instituições de ensino devem estar atentas às mudanças para que seus egressos sejam formados em consonância com o perfil epidemiológico da população bem como com as políticas públicas de saúde.
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