Incorporação das tecnologias de informação e comunicação na integração ensino-serviço dos cursos de saúde de uma universidade pública
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i3.580Palabras clave:
Educação Superior. Mídias sociais. Tecnologia da Informação. Estágios. Sistema Único de Saúde.Resumen
Com o objetivo de analisar a incorporação de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) pelos docentes dos nove cursos de saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) nas atividades de integração ensino-serviço nos Estágios Curriculares Supervisionados (ECS), realizou-se um estudo observacional e descritivo com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída pelos coordenadores de curso e de estágios, assim como por professores supervisores dos ECS dos referidos cursos (27). Para a coleta dos dados, utilizou-se formulário de entrevista submetido a validação de face e aplicado face a face. Todos os 27 docentes selecionados foram entrevistados, sendo 92,6% mulheres e 85,2% com doutorado. A maioria utilizava TICs (77,8%) nos ECS, mas observou-se diferenças quanto à mídia escolhida (p=0,032). O Facebook (63,0%) foi a TIC com maior preferência e mais utilizada pelos professores (88,9%); seguido por e-mail (59,3%) e WhatsApp (37,0%). Sobre as finalidades de emprego das TICs nos ECS, predominou a comunicação com alunos e preceptores, que também foi mais realizada pelos coordenadores de estágios e professores do que pelos coordenadores dos cursos (p=0,024). A maioria relatou possuir domínio mediano nas TICs e apenas 18,5% obteve formação para seu uso. A maioria (77,8%) empregava métodos de educação a distância (EaD) nos ECS, apesar da UFPE, disponibilizar plataformas institucionais. As TICs mostraram-se incorporadas com nuances variadas na integração ensino-serviço, com diferenças de aplicabilidade de acordo com a função exercida pelo docente nos estágios.
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