Sala de aula invertida para o ensino do conteúdo abertura coronária em Endodontia
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i2.584Palabras clave:
Educação. Ensino. Aprendizagem por Associação de Pares. Endodontia.Resumen
O objetivo deste estudo foi avaliar a sala de aula invertida como estratégia de ensino-aprendizagem para o conteúdo abertura coronária. O material didático para estudo prévio individual pelos estudantes foi disponibilizado online por meio de um software/aplicativo para desktop e dispositivos móveis contendo textos, imagens e vídeos demonstrativos. Nas aulas presenciais, o estudo prévio foi avaliado por um teste individual e em grupos houve discussão das respostas individuais monitorada pelo professor. Em seguida, foi apresentado um caso-problema, acompanhado de questões a serem resolvidas. Houve discussão das respostas até o entendimento e solução do problema apresentado. Vídeos com a sequência dos procedimentos para abertura coronária de elementos dentários simulados foram projetados antes e durante a execução da prática laboratorial. Por meio das respostas dos questionários de expectativa e de avaliação do método, 92,8% concordaram ser um método adequado para o aprendizado do tema proposto, apesar da maioria (64,2%) reconhecer que teriam dificuldades para o domínio do conteúdo. Após a atividade laboratorial, 100% dos estudantes estavam satisfeitos e confirmaram que o método contribuiu para o seu aprendizado. Além disso, 92,8% concordaram que a estratégia de ensino superou as expectativas e que estavam motivados para outras experiências. Os dados da autoavaliação de aquisição de competências pré e pós sala de aula invertida comprovaram que houve aprendizado significativo pelos estudantes e todos foram considerados habilitados baseados nos dados após a observação das habilidades pelo professor. Concluiu-se que a estratégia da sala de aula invertida foi adequada para o estudo do conteúdo abertura coronária.
Descargas
Citas
Valente JA. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educ Rev. 2014;4:79-97.
Educause learning initiative. Things you should know about flipped classrooms: 2012 [Acesso 04 jul. 2016]. Disponível em: https://library.educause.edu/~/media/files/library/2012/2/eli7081-pdf.pdf.
O’Flaherty J, Phillips C. The use of flipped classrooms in higher education: A scoping review. Internet High Educ. 2015;25:85-95.
Bergmann J, Sams A. Flip your classroom: reach every student in every class every day. International Society for Technology in Education: 2012 [Acesso 10 jul. 2016]. Disponível em: https://www.liceopalmieri. gov.it/wp-content/uploads/2016/11/Flip-Your-Classroom.pdf.
Barbier R. A pesquisa-ação. Brasília: Liber Livro, 2002.
Naghma N. Validity, reliability, feasibility, acceptability and educational impact of direct observation of procedural skills (DOPS). J Col Physicians Surg Pak. 2013;23(1):77-82.
Bhanji F, Gottesman R, Grave W, Steinert Y, Winer LR. The retrospective pre–post: a practical method to evaluate learning from an educational program. Acad Emerg Med. 2012;19(2):189-94.
Park SE, Howell TH. Implementation of a flipped classroom educational model in a predoctoral dental course. J Dent Educ. 2015; 79(5):563-70.
Nishigawa K; Omoto K; Hayama R; Okura K; Tajima T; Suzuki Y, et al. Comparison between flipped classroom and team-based learning in fixed prosthodontic education. J Prosthodont Res. 2017;61(2):217-22.
Rivero-Guerra AO. Práctica de laboratorio de granos de almidón en un curso de universitario de botánica general: una experiencia de clase invertida. Form Univ. 2018;11(1):87-104.
Edginton A; Holbrook J. A Blended Learning Approach to Teaching Basic Pharmacokinetics and the Significance of Face-to-Face Interaction. Am J Pharm Educ. 2010;74(5):88.
Baker JW. The “classroom flip”: using web course management tools to become the guide by the side. Communication faculty publication: 2000. [Acesso 10 jul. 2016]. Disponível em: http://digitalcommons. cedarville.edu/media_and_applied_communications_publications/15.
Schneider IE, Suhr IRF, Rolon, VEK, Almeida CM. Sala de aula invertida em EaD: uma proposta de blended learning. Intersaberes, 2013;8(16):68-81.
Moffett J. Twelve tips for “flipping” the classroom. Med Teach. 2015:37(4):331-6.
Sharma N, Lau CS, Doherty I, Harbutt D. How we flipped the medical classroom. Med Teach. 2015:37(4):327-30.
Bishop J, Verleger MA. The Flipped Classroom: a survey of the research paper. ASEE Annu Conf. Atlanta: 2013; [Acesso 10 jul. 2016]. Disponível em: https://peer.asee.org/22585.
LI S. Flip the classroom. Educ Prim Care. 2015;26(6):438-40.
Coffield F. Learning and skills research centre (Great Britain). Learning styles and pedagogy in post-16 learning: a systematic and critical review. London, England: Learning and Skills Research Centre: 2004. [Acesso 10 jul. 2016]. Disponível em:
Williams DE. The Future of Medical Education: flipping the classroom and education technology. Ochsner J. 2016;16(1):14-5.
Lage MJ, Platt GJ, Treglia M. Inverting the Classroom: a gateway to creating an inclusive learning environment. J Econ Educ. 2000;31(1):30.
Bona AS, Lutz MR. A tecnologia digital: um recurso que proporciona uma metodologia diferenciada. Rev Thema. 2018;15(1):143-55.
Estes M, Ingram R, Liu J. A review of flipped classroom research, practice, and technologies. Int High Educ Teach Learn. 2014; [Acesso 10 jul. 2016]. Disponível em: https://www.hetl.org/a-review-of-flipped-clas sroom-research-practice-and-technologies/.
Bollela VR, Cesaretti MLR. Sala de aula invertida na educação para as profissões de saúde: conceitos essenciais para a prática. Rev Eletr Farm 2017;14(1):39-48.
Wakabayashi N. Flipped classroom as a strategy to enhance active learning. J Stomatol Soc Jpn. 2015;81(3):1-7.
Sams A, Bergmann J, Daniels K, Bennet B, Marshall H, Arfstrom k. What is flipped Learning? 2014. [Acesso 10 jul. 2016]. Disponível em: http://flippedlearning. org/wpcontent/uploads/2016/07/FLIP_handout_FNL_Web.pdf.
Grossman E, Grosseman S, Azevedo GD, Figueiró-filho EA, Mckinley D. Flipped classroom on humanities: medicine, narrative and art. Med Educ. 2015;49(11):1142.
Liebert CA, Mazer L, Merrell BS; Lin DT, Lau JN. Student perceptions of a simulation-based flipped classroom for the surgery clerkship: A mixed-methods study. Surgery, 2016;160(3):591-8.
Rose E, Claudius I, Tabatabai R, Kearl L, Behar S, Jhun P. The Flipped Classroom in Emergency Medicine Using Online Videos with Interpolated Questions. J Emerg Med., 2016. [Acesso 15 de ago. 2016]. Disponível em: http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/ pii/S0736467916301639.
Domíngueza, LC, Sierra D, Pepína JJ, Morosa G, Villarraga A. Efecto del aula invertida extendida a simulación clínica para la resucitación del paciente traumatizado: estudio piloto de las percepciones estudiantiles sobre el aprendizaje. Rev Colomb Anestesiol. 2017;45(82):4-11.
Galway LP, Corbett KK, Takaro TK, Tairyan K, Frank E. A novel integration of online and flipped classroom instructional models in public health higher education. BMC Med Educ. 2014;29(14):181.
Critz CM, Knight D. Using the Flipped Classroom in Graduate Nursing Education: Nurse Educ. 2013;38(5):210-3.
Pierce R, Fox J. Vodcasts and Active-Learning Exercises in a “Flipped Classroom” Model of a Renal Pharmacotherapy Module. Am J Pharm Educ. 2012;76(10):196.
Cheng Y, Weng C. Factors influence the digital media teaching of primary school teachers in a flipped class: A Taiwan case study. Afr J Health Prof Educ. 2017;37(1):1-12.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).