Clínica odontológica infanto-juvenil no período noturno: percepções e satisfação dos acompanhantes

Autores/as

  • Márcia Cançado Figueiredo Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS
  • Eduarda Maria Pereira de Silvestre Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luísa Lapenta da Cunha Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Jéssica Vaz Silva Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i4.596

Palabras clave:

Assistência Odontológica. Trabalho Noturno. Criança. Acompanhante.

Resumen

Com o início do atendimento na Clínica Odontológica Infanto-juvenil no período noturno na Faculdade de Odontologia da UFRGS, tornou-se necessário avaliar a percepção dos acompanhantes/responsáveis pelas crianças quanto ao horário de atendimento, pontuando questões que poderiam influenciar na vinda dos pacientes para a consulta, tais como segurança, mobilidade e acesso; o padrão comportamental da criança em relação à consulta e no dia posterior ao atendimento; a escolaridade e renda familiar; assim como a razão da busca pelo atendimento odontológico noturno. Foi realizado estudo transversal, observacional e analítico, por meio de questionário. Foram obtidas respostas de 58 acompanhantes, na maioria dos casos a mãe do paciente (60,34%), residindo no mesmo município da instituição (56,90%), com ensino médio completo (37,93%), renda familiar de até 2 salários mínimos (41,38%) e usuários de transporte público (58,62%) para ir e voltar das consultas. Dor e prevenção foram os principais motivos da busca por atendimento. Foram verificadas associações estatisticamente significativas entre responder excelente ou bom para o horário de atendimento e avaliar a qualidade do atendimento como excelente ou boa (p=0,05); informar que o horário não é desgastante para a criança (p=0,01); que a criança não demora para dormir após a consulta (p=0,02); e  nunca ter faltado a consultas (p=0,02).  A percepção dos acompanhantes foi que a falta de segurança e o congestionamento do tráfego característico do horário de início da consulta foram barreiras enfrentadas para comparecimento. Os acompanhantes apresentaram-se satisfeitos como atendimento noturno e sua percepção foi de que este horário não afetou o padrão comportamental das crianças.

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Biografía del autor/a

Márcia Cançado Figueiredo, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS

Mestre e Doutora em Odontopediatria pela FOB/USP

Especialista em Pacientes com Necessidades Especiais pelo CFO

Especialista em Saúde Pública  pela Escola Nacional de Saúde Pública

Eduarda Maria Pereira de Silvestre, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Luísa Lapenta da Cunha, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Jéssica Vaz Silva, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Citas

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Publicado

15-12-2018

Cómo citar

Figueiredo, M. C., Silvestre, E. M. P. de, da Cunha, L. L., & Silva, J. V. (2018). Clínica odontológica infanto-juvenil no período noturno: percepções e satisfação dos acompanhantes. Revista Da ABENO, 18(4), 40–47. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i4.596

Número

Sección

Artículo