Procedimentos de ensino utilizados no curso de Odontologia de uma universidade pública
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v19i1.639Palabras clave:
Metodologia. Educação Superior. Docentes. Educação em OdontologiaResumen
O processo de ensino-aprendizagem vem passando por muitas mudanças ao longo dos anos, um dos motivos é buscar adaptar-se à geração de estudantes das escolas e universidades. Essa adaptação vem ocorrendo também no currículo dos cursos de nível superior, dentre eles, a Odontologia. Uma forma de registrar tais mudanças é a análise do projeto pedagógico dos cursos (PPC) de Odontologia. No PPC existem informações vitais e importantes sobre o objetivo, o curso, disciplinas obrigatórias e optativas, bem como os procedimentos de ensino que os docentes estão utilizando. O objetivo do presente estudo foi verificar os procedimentos de ensino registrados no PPC do curso de Odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e comparar com os procedimentos de ensino citados pelos docentes que atuam no ciclo profissionalizante, por meio de entrevista baseada em roteiro. Na pesquisa documental do PPC foram incluídas 50% (15) das disciplinas do ciclo profissionalizante (5º ao 10º período). A seguir, foram entrevistados os docentes destas disciplinas lotados em três departamentos - Clínica Odontológica, Prótese Dentária e Medicina Social – os quais foram selecionados aleatoriamente. O procedimento de ensino mais frequentemente citado pelos docentes foi a aula expositiva (93%), seguido de seminário (40%). No PPC o procedimento de ensino registrado mais frequentemente foi o seminário (91%), seguido da aula expositiva (83%). Outros seis procedimentos de ensino foram citados pelos docentes e registrados no PPC, dentre eles a pesquisa bibliográfica, aprendizado baseado em problema, estudo dirigido, grupo de estudo, discussão e problematização. Existe pouca diversidade nos procedimentos de ensino citados pelos docentes entrevistados e descritos no PPC de Odontologia da UFES. Pode-se concluir que existe alguma dificuldade por parte dos docentes entrevistados para adotar novos procedimentos de ensino.
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