Estratégia educacional sobre anomalias craniofaciais para cirurgiões-dentistas da Atenção Primária à Saúde
fase de desenho do Modelo ADDIE
DOI:
https://doi.org/10.30979/revabeno.v21i1.1003Palavras-chave:
Estudos de Validação, Anomalias Craniofaciais, Educação Permanente, Currículo, Docentes de Odontologia.Resumo
A formação dos profissionais para o Sistema Único de Saúde ainda é uma preocupação de gestores, instituições de ensino e profissionais, sendo as estratégias de Educação Permanente um recurso para aprimorar a prática profissional. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar a validação de conteúdos e competências na área de anomalias craniofaciais para o desenvolvimento de um curso no modelo ADDIE (análise, desenho, desenvolvimento, implementação e avaliação), na modalidade ensino a distância, para os cirurgiões-dentistas (CD) da Atenção Primária à Saúde (APS). A amostra foi composta por 16 especialistas da equipe multiprofissional de três centros de referência no tratamento das anomalias craniofaciais e utilizou-se o método Delphi para atingir o consenso entre eles. Na análise das respostas, utilizou-se a média, mínima e máxima, como também o percentual de concordância com base no agrupamento das respostas em escala Likert. Após a terceira rodada do Delphi, com 90 a 100% de concordância, os especialistas elencaram 10 conteúdos gerais e 6 específicos, 9 competências gerais e 9 específicas. O desenho do curso sobre anomalias craniofaciais para CD da APS foi obtido por meio da validação de conteúdos e competências por especialistas da área.
Downloads
Referências
(1) Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. A aderência dos cursos de graduação em Enfermagem, Medicina e Odontologia às Diretrizes curriculares Nacionais. 2006. [Acesso em: 10 out. 2019]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/ bvs/publicacoes/dcn_livro.pdf.
(2) Toassi RFC, Baumgarten A, Warmling CM, Rossoni E, Rosa AR, Slavutzky SMB. O ensino nos serviços de Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) na formação de profissionais de saúde no Brasil. Interface Comun Saúde Educ. 2013; 17(45):385-92.
(3) Vasconcelos MFF, Nicolotti CA, Silva JFD, Pereira SMLDR. Entre políticas (EPS - Educação Permanente em Saúde e PNH - Política Nacional de Humanização): por um modo de formar no/para o Sistema Único de Saúde (SUS). Interface (Botucatu). 2016; 20(59):981-91.
(4) Neves LES, Oliveira AA, Silva BH, Melo DB, Couto JMLA, Barros NCG, Figueira MAA, Pereira RM. Use of media resources as educational strategy for the training of community health agents in craniofacial anomalies. Latin Am J Telehealth. 2018; 5(1):28-32.
(5) Batista JF, Fialho MCA, Santos PCM, Magalhães SR, Melgaço CA, Jorge KO. Tratamento odontológico em crianças com fissura labiopalatal: revisão de literatura. Interação. 2017; 19(2):105-19.
(6) Mendes M, Silveira MM, Costa FS, Schardosim RL Avaliação da percepção e da experiência dos cirurgiões-dentistas da rede municipal de Pelotas/RS no atendimento aos portadores de fissuras labiopalatais. RFO, 2012; 17(2); 196-200.
(7) Oliveira JM. Desenho de Cursos: Introdução ao Modelo ADDIE. Escola Nacional de Administração Pública. 2015.
(8) Antunes MM. Técnica Delphi: metodologia para pesquisas em educação no Brasil. Rev. Educ. PUC-Camp. 2014; 19(1):63-71.
(9) Pessoa TRRF, Noro LRA. Caminhos para a avaliação da formação em Odontologia: construção de modelo lógico e validação de critérios. Ciênc. Saúde Colet. 2015; 20(7): 2277-90.
(10) Marques JBV, Freitas D. Método DELPHI: caracterização e potencialidade na pesquisa em educação. Pro-Posições. 2018; 29(2):389-415.
(11) Coluci MZO, Alexandre NMC, Milani D. Construção de instrumentos de medida na área da saúde. Ciênc. Saúde Colet. 2015; 20(3):925-36.
(12) Massaroli A, Martini JG, Lino MM, Spenassato D, Massaroli R. Método DELPHI como referencial metodológico para a pesquisa em enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2017; 26(4):e1110017.
(13) Constâncio FG, Nogreira DXP, Costa JPCL. Proposta de modelo Addie estendido com aplicação nos cursos autoinstrucionais mediados por tecnologias na escola nacional de administração pública. Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online. 2016; 5(1):6. [Acesso em: 21 jan. 2020.] Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologia/article/view/10506.
(14) World Health Organization (WHO). Global strategies to reduce the health-care burden of craniofacial anomalies. Geneva: WHO. 2002.
(15) Mitre SM, Andrade EIG, Cotta RMM. Avanços e desafios do acolhimento na operacionalização e qualificação do Sistema Único de Saúde na Atenção Primária: um resgate da produção bibliográfica do Brasil. Ciênc. Saúde Colet. 2012; 17(8):2071-85.
(16) Chaves SCL, Silva LCM, Almeida AFL. Política de atenção à fissura labiopalatina: a emergência do Centrinho de Salvador, Bahia. Physis. 2016; 26(2):591-610.
(17) Fish JL. Developmental mechanisms underlying variation in craniofacial disease and evolution. Dev Biol. 2016; 415(2):188-97.
(18) Pedro RL, Tannure PN, Antunes LAA, Costa MC. Alterações do desenvolvimento dentário em pacientes portadores de fissuras de lábio e/ou palato: revisão de literatura. Rev Odontol Univ Cid São Paulo. 2010; 22(1):65-9.
(19) Brasil. Portaria nº 718, de 20 de dezembro de 2010. [Acesso em: 21 jan. 2020.] Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudele gis/sas/2010/prt0718_20_12_2010.html.
(20) Monlleó IL, Gil-da-Silva-Lopes VL. Anomalias craniofaciais: descrição e avaliação das características gerais da atenção no Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública. 2006; 22(5):913-22.
(21) Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília, DF: UNESCO: Ministério da Saúde, 2002.
(22) Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 20 set. 1990. [Acesso em: 11 nov. 2019.] Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm.
(23) Almeida AMFL, Chaves SCL, Santos CML, Santana SF. Atenção à pessoa com fissura labiopalatina: proposta de modelização para avaliação de centros especializados, no Brasil. Saúde debate. 2017; 41(spe):156-66.
(24) Miccas FL, Batista SHSS. Educação permanente em saúde: metassíntese. Rev Saúde Pública. 2014; 48(1):170-85.
(25) Santos CM, Bulgarelli PT, Frichembruder K, Colvara BC, Hugo FN. Avaliação da qualidade de aprendizagem no ambiente virtual (Moodle) em saúde bucal, na perspectiva dos discentes. Rev ABENO. 2018; 18(1):116-23.
(26) Costa TL, Souza OMV, Carneiro HA, Netto CC, Pergoraro-Krook MI, Dutka JCR. Material multimídia para orientação dos cuidadores de bebês com fissura labiopalatina sobre velofaringe e palatoplastia primária. CoDAS (online). 2016; 28(1):10-6.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista da ABENO
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).