Avanços e limitações das redes sociais como estratégia de comunicação no Sistema Único de Saúde
relato de experiências em Unidades de Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.30979/revabeno.v22i2.1656Palavras-chave:
Rede Social, Sistema Único de Saúde, Apoio ao Desenvolvimento de Recursos HumanosResumo
As redes sociais podem representar importante papel na Atenção Básica do Sistema Único de Saúde no acesso e divulgação de informações. É objetivo desse estudo relatar as experiências desenvolvidas por estagiários e professores do curso de Odontologia da UFRN e preceptores das USF Panatis e Parque das Dunas, Natal/RN. As atividades realizadas foram planejadas em disciplina anterior ao estágio e contaram com a participação desses mesmos atores. Considerando o contexto da pandemia da COVID-19, as atividades foram adaptadas para serem desenvolvidas em formato virtual. A partir do Instagram, WhatsApp e Google Meet foi possível divulgar informações sobre o funcionamento e ações desenvolvidas nas USF, criar posts informativos sobre saúde bucal, envolver gestantes em ações educativas, promover maior aproximação com a comunidade, criação de respostas automáticas às perguntas mais frequentes, entre outras atividades. As redes sociais são potente ferramenta na comunicação e divulgação em saúde, permitindo estabelecimento de vínculos, como mais uma via no acesso às informações e relação de diálogo permanente com a população, sinalizando possíveis avanços no controle social. O conhecimento prévio de estagiários e preceptores sobre as redes sociais viabilizou o desenvolvimento de ações que não fazem parte do contexto tradicional da formação em Odontologia, trazendo benefícios ao aprendizado de todos e avanços na relação das USF com a comunidade. É fundamental que o poder público viabilize infraestrutura e logística necessárias para a inclusão das redes sociais no processo de trabalho das equipes da Atenção Básica, incorporando-as como elemento de sua política de comunicação em saúde.
Downloads
Referências
Brasil. Lei 8080/90. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, 20 set. 1990.
Araújo IS, Cardoso JM. Comunicação e saúde. 20. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2007.
Pinto LF, Rocha CMF. Inovações na Atenção Primária em Saúde: o uso de ferramentas de tecnologia de comunicação e informação para apoio à gestão local. Ciênc Saúde Colet. 2016; 21(5):1433-48.
Portugal S. “Quem tem amigos tem saúde”: o papel das redes sociais no acesso aos cuidados de saúde. In: Anais do Simpósio Família, Redes Sociais e Saúde. Hamburgo; 2005. p. 1-23.
Marteleto RM. Redes sociais, mediação e apropriação de informações: situando campos, objetos e conceitos na pesquisa em Ciência da Informação. Ciênc Inform. 2010; 3(1):27-46.
Tomaél MI, Marteleto RM. Redes sociais: posições dos atores no fluxo da informação. Encontros Bibli. 2006; 1:75-91.
David Hmsl, Faria MGA, Dias JAA, Silva TF, Souza VMD, Dias RS. Análise de redes sociais na atenção primária em saúde: revisão integrativa. Acta Paul Enferm. 2018; 31(1):108-15.
Cavalcante CC, Muzi D, Krapp J, Maria M. PenseSUS e as redes sociais: a busca por estratégias de comunicação e os desafios para a democratização e descentralização do debate sobre o SUS. Rev Bras Pesqui Saúde. 2018; 20(2):140-8.
Norman AH, Tesser CD. Acesso ao cuidado na Estratégia Saúde da Família: equilíbrio entre demanda espontânea e prevenção/promoção da saúde. Saúde Soc. 2015; 24(1):165-79.
Manovich L. Instagram and Contemporary Image. Redes Sociais, p. 148, 2017.
Instagram. About Instagram, 2019. [Acesso em 14 jun. 2021]. Disponível em: https://about.instagram.com/about-us.
Pinto PA, Antunes MAL, Almeida AMP. O Instagram enquanto ferramenta de comunicação em saúde pública: uma revisão sistemática. 2020 15th Iberian Conference on Information Systems and Technologies (CISTI) 24 – 27 June 2020, Seville, Spain.
Souza TMS, Roncalli AG. Saúde bucal no Programa Saúde da Família: uma avaliação do modelo assistencial. Cad Saúde Públ. 2007; 23(11):2727-39.
Reis DM, Pitta DR, Ferreira HMB, Jesus MCP, Moraes MEL, Soares MG. Educação em saúde como estratégia de promoção de saúde bucal em gestantes. Ciênc Saúde Colet. 2010; 15(1):269-76.
Oliveira GM, Santos LF. Uso de aplicativos para dispositivos móveis no processo de educação em saúde: reflexos da contemporaneidade. Observatório. 2018; 4(6), 826-44.
Cardona Júnior AHS, Andrade CWQ, Caldas LNM. Educação em saúde: programa e canal de comunicação via WhatsApp da Unidade Básica de Saúde do N6 para comunidade rural do sertão pernambucano. APS Rev. 2020; 2(2):137-41.
Pinto PA. Marketing social e digital do Ministério da Saúde no Instagram: estudo de caso sobre aleitamento materno. Reciis – Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde. 2019; 13(4):817-30.
Motta S. Responda o WhatsApp automaticamente com o WhatsAuto. [Acesso em 14 jun 2021]. Disponível em: https://www.softdownload.com.br/respondawhatsapp-automaticamente-whatsauto. html.
WhatsApp. Como usar o WhatsApp Business. [Acesso em 14 jun. 2021]. Disponível em: https://www.whatsapp.com/coronavirus/get-started-business/?lang=pt_br.
Blip T. Quais são as reais vantagens do WhatsApp Business? [Acesso em 14 jun. 2021]. Disponível em: https://www.take.net/blog/whatsapp/vantagens-whatsapp-business/.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
