Ciência sem Fronteiras na formação profissional: percepções de estudantes de Odontologia da UFSM

Autores

  • Sílvia Ataide Pithan Universidade Federal de Santa Maria http://orcid.org/0000-0001-7421-0586
  • Marília Forgearini Nunes Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luiza Chagas Pires Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i1.402

Palavras-chave:

Educação em Odontologia. Intercâmbio Educacional Internacional. Educação Superior.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção de estudantes sobre o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) no curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria. Foi realizada pesquisa de caráter qualitativo, utilizando entrevista semiestruturada com acadêmicos que participaram do programa CsF. A entrevista foi gravada em áudio, transcrita e, após, procedeu-se a análise dos dados. A partir das entrevistas foram elaboradas seis categorias para análise: Língua estrangeira: fator motivacional e fator de dificuldade; Amadurecimento pessoal: uma expectativa concretizada; Falta de planejamento na criação do programa; Diferenças de metodologia do ensino superior; Impacto do Ciência sem Fronteiras na formação profissional e Contribuições do Ciência sem Fronteiras para a instituição e para o país.  Conclui-se que os acadêmicos de Odontologia que participaram do programa perceberam mais impactos positivos na sua vida pessoal, ficando a formação profissional em segundo plano.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sílvia Ataide Pithan, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Estomatologia

Marília Forgearini Nunes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Ensino e Currículo

Luiza Chagas Pires, Universidade Federal de Santa Maria

Cirurgiã-dentista

Referências

Archanjo R. Saberes sem Fronteiras: Políticas para as migrações Pós-modernas. DELTA 2016; 32(2):515-41.

Guskuma EM, Dullius AAS, Godinho MSC, Costa MST, Terra FS. Internacional academic mobility in nursing education: an experience report. Rev Bras Enferm. 2016; 69(5):929-33.

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Ministério da Educação (MEC); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Coordenação de Aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior (CAPES). Ciência sem Fronteiras [Acesso em 9 dez 2015]. Disponível em: http://www.ciencia semfronteiras.gov.br

Feltrin RB, Costa JOP da, Velho L. Mulheres sem fronteiras? Uma análise da participação das mulheres no Programa Ciência sem Fronteiras da Unicamp: motivações, desafios e impactos na trajetória profissional. Cad Pagu. 2016; 48: e164804.

Freire Junior JC. Brazil’s Science Without Borders programme deserves more credit. THE (Times Higher Education). 2016. [Acesso em 13 jul 2017]. Disponível em: https://www.timeshighereducation.com/blog/brazils-science-without-borders-program me-deserves-more-credit.

Piovezan S. Graduação deverá ter peso menor na nova etapa do Ciência sem Fonteiras. G1 São Carlos e Araraquara 2015. [Acesso em 19 nov 2015]. Disponível em: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/07/graduacao-devera-ter-peso-menor-na-nova-etapa-do-ciencia-sem-fronteiras.html

Mcmanus C, Nobre CA. Brazilian Scientific Mobility Program – Science without Borders – Preliminary Results and Perspectives. An Acad Bras Cienc 2017; 89(1 Suppl.):773-86. [acesso em 13 jul 2017]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0001-3765201720 160829

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14a Edição. São Paulo: Hucitec; 2014.

Weber JJ, Horner K. Introducing Multilingualism. A social approach. London: Routledge; 2012.

Reeves B. Why English is not the “official language” of the United States. American Thinker. 2009 nov [Acesso em 13 jul 2017]. Disponível em: http://www.american thinker.com/articles/2009/11/why_english_is_not_the_officia.html

Drumond Y. Inglês se aprende na escola? Revista Educação. 2013 [Acesso em 13 nov 2015]. Disponível em: http://revista educacao.uol.com.br/textos/191/ingles-se-aprende-na-escola-278806-1.asp

Ministério da Educação (MEC). Idiomas sem Fonteiras. [Acesso em 9 dez 2015]. Disponível em: http://isf.mec.gov.br

Brasil. Portaria no 1.466, de 18 de dezembro de 2012. Institui o Programa Inglês sem Fronteiras. Diário Oficial da União 18 dez 2012.

Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). 30º Café com sustentabilidade. Programa Ciência sem Fronteiras. 2013 [Acesso em 29 nov 2015]. Disponível em: http://www.febraban. org.br/7Rof7SWg6qmyvwJcFwF7I0aSDf9jyV/sitefebraban/Caderno30Finalweb.pdf

Universia Brasil. Governo diminui exigência de inglês no Ciência sem Fronteiras. Universia Brasil. 2013 fev [Acesso em 20 out 2015]. Disponível em: http://noticias. universia.com.br/destaque/noticia/2013/02/07/1003952/governo-diminui-exigencia-ingles-no-ciencia-sem-fronteiras.html

Archanjo R. Globalização e multilin-gualismo no Brasil. Competência linguística e o programa Ciência sem Fronteiras. Rev Bras Linguist Apl 2015; 15(3)621-656.

Brito JF de, Giloni-Lima PC, Libardoni G, Cardoso E. A internacionalização do curso de Ciências Biológicas da Unicentro: um processo em construção. In: Anais do V Encontro Nacional das Licenciaturas; 2014 dez 08-12; Natal, Brasil.

Dalmolin IS, Pereira ER, Silva RMCRA, Gouveia MJB, Sardinheiro JJ. Intercâmbio acadêmico cultural internacional: uma experiência de pessoal e científico. Rev Bras Enferm 2013; 66(3):442-447.

Oliveira MG de, Pagliuca LMF. Programa de mobilidade acadêmica internacional em enfermagem: relato de experiência. Rev Gaúcha Enferm 2012;33(1):195-8.

Mazza D. Intercâmbios acadêmicos internacionais: bolsas CAPES, CNPq e FAPESP. Cad Pesquisa. 2009; 39(137):521-47.

Piovezan S. Ciência sem fonteiras é ‘bom’ para 53% dos bolsistas e ‘fraco’ para 5%. G1 São Carlos e Araraquara. 2015 Jul [Acesso em 9 dez. 2015]. Disponível em: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/ noticia/2015/07/ciencia-sem-fronteiras-e-bom-para-53-dos-bolsistas-e-fraco-para-5.html

Mückenberger E, Togashi GB, Pádua SID de, Miura IK. Gestão de processos aplicada à realização de convênios internacionais bilaterais em uma instituição de ensino superior pública brasileira. Produção 2013;23(3):637-51.

Lima MC, Maranhão CMS de A. O sistema de educação superior mundial: entre a internacionalização ativa e passiva. Avaliação 2009;14(3):583-610.

Lima MC, Maranhao CMS de A. Políticas da internacionalização do ensino superior: multiculturalismo ou semiformação?. Ensaio: Aval Pol Públ Educ. 2011;19 (72):575-98.

Castro AA, Cabral Neto A. O ensino superior: a mobilidade estudantil como estratégia de internacionalização na América Latina. Rev Lusófona de Educação. 2012; 21: 69-96.

Moura C de, Barros H, Ito-Adler J, Schwartzman D. Cem mil bolsas no exterior. Rev Interesse Nac. 2012;17:25-36.

Cenatti MJ. Considerações sobre estratégias pedagógicas no ensino superior. Jornal da Educação. 2012 Fev [Acesso em 9 dez 2015]. Disponível em: http://www.jornalda educacao.inf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1605#myGallery1-picture(5)

Gomes R, Brino R de F, Aquilante AG, Avó LR da S de. Aprendizagem Baseada em problemas na formação médica e o currículo tradicional de Medicina: uma revisão bibliográfica. Rev Bras Educ Med. 2009; 33(3):433-440.

Sakai MH, Lima GZ. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico 1996; 2(5/6):1-4.

Lemos CLS, Fonseca SG de. Saberes e práticas curriculares: um estudo de um curso superior na área da saúde. Interface 2009;13(28):57-69.

Cristino PS. Clínicas integradas antecipadas: limites e possibilidades. Rev ABENO. 2005;5(1):12-8.

Cunha MI. Docência na universidade, cultura e avaliação institucional: saberes silenciados em questão. Rev Bras Educ. 2006;11(32):258-71.

Costa NMSC. Docência no ensino médico: por que é tão difícil mudar? Rev Bras Educ Med. 2007;31(1):21-30.

Associação de Assessorias de Instituições de Ensino Superior Brasileiras para Assuntos Internacionais (FAUBAI). XXVI Encontro da FAUBAI: A Educação Superior Brasileira: Construindo Parcerias Estratégicas. 2014 Abr [Acesso em 23 nov 2015]. Disponível em: http://faubai.org.br/ conf/2014/?lang=pt

Brasil. Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União 26 jun 2014.

Portal Brasil. Brasil precisa garantir retorno de pesquisadores que estudam no exterior. Agência Brasil 2012 Mar. [Acesso em 13 jul 2015]. Disponível em: http://www.brasil. gov.br/educacao/2012/03/brasil-precisa-garantir-retorno-de-pesquisadores-que-estudam-no-exterior-diz-ministro

Publicado

28-03-2018

Como Citar

Pithan, S. A., Nunes, M. F., & Pires, L. C. (2018). Ciência sem Fronteiras na formação profissional: percepções de estudantes de Odontologia da UFSM. Revista Da ABENO, 18(1), 2–14. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i1.402

Edição

Seção

Artigos