Sinais específicos em Libras para o ensino odontológico
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i2.533Palabras clave:
Odontologia. Linguagem de Sinais. Inclusão Educacional. Instituições Acadêmicas.Resumen
Diversas iniciativas governamentais têm sido realizadas para promover a inclusão de pessoas surdas no ensino superior. Entretanto, o ingresso de um estudante surdo em um curso de Odontologia é de extrema complexidade, devido a vários motivos, dentre eles a carência de termos odontológicos em Libras. O objetivo deste trabalho foi criar e disponibilizar sinais odontológicos específicos em Libras. Uma equipe multidisciplinar selecionou os quinze primeiros termos a serem criados, os quais tiveram seus conceitos e explicações técnicas demonstrados para um docente surdo. Em seguida, o professor criava o sinal, que era registrado por vídeos e fotografias. Os dados técnicos da sinalização foram descritos detalhadamente e em seguida publicados junto às fotos e vídeos em sítio web. A criação do site e a disponibilização dos termos odontológicos específicos em Libras caracteriza o início de um processo de inclusão e permanência de pessoas surdas no Curso de Odontologia. A continuidade desse trabalho permitirá que os sinais sejam constantemente criados e adicionados ao glossário, a fim de auxiliar o ensino de pessoas surdas e aperfeiçoar a atuação do tradutor/interprete de Libras, contribuindo de forma pioneira para a formação de futuros cirurgiões dentistas surdos.
Descargas
Citas
Giroto CRM, Martins SESO, Lima JMR. Inserção da disciplina libras no ensino superior. J Res Spec Educ Needs. 2016; 16(1):662-5.
Santana AP. A inclusão do surdo no ensino superior no Brasil. J Res Spec Educ Needs. 2016;16(1):85-8.
Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para assuntos Jurídicos. Lei 10.436 de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências [Internet]. Diário Oficial [da] União. Brasília, DF; 2002 [Acesso em 18/06/2017]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm
Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial [da] União [Acesso em 18/06/2017]. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/decreto/d5626.htm
Moreira LC, Ansay NN, Fernandes SF. Políticas de acesso e permanência para estudantes surdos ao ensino superior. Rev Teor Prát Educ. 2016;19(1):49-60.
Rocha LRM, Santos LF. O que dizem os estudantes surdos da Universidade Federal de Santa Maria sobre a sua permanência no ensino superior. Práxis Educativa. 2017; 12(3):1-22.
Bisol CA, Valentini CB, Simioni JL, Zanchin J. Estudantes surdos no ensino superior: reflexões sobre a inclusão. Cad Pesqui. 2010; 40(139):147-72.
Daroque SC. Alunos surdos no ensino superior: uma discussão necessária. [Dissertação]. Piracicaba: Universidade Metodista de Piracicaba; 2011.
Lima VLS. Língua de sinais: proposta terminológica para a área de desenho arquitetônico. [Tese]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2014.
Oliveira YCA, Costa GMC, Coura AS, Cartaxo RO, França ISX. A língua brasileira de sinais na formação dos profissionais de Enfermagem, Fisioterapia e Odontologia no estado da Paraíba, Brasil. Interface (Botucatu). 2012; 16(43):973-86.
Ramos TS, Almeida MAPT. A importância do ensino de Libras: relevância para profissionais de saúde. Id on Line. 2017; 10(33):116-26.
Pereira RM. Percepção das pessoas surdas sobre o processo de comunicação no atendimento odontológico. [Graduação]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2015.
Silva MC, Rodrigues WE. Acessibilidade no tratamento odontológico do paciente surdo. Rev CROMG. 2015; 16(1):12-8.
Mendonça DS. Atendimento odontológico ao surdo. [Graduação]. Porto Velho: Faculdade São Lucas; 2015.
Esmeraldo MRA. Percepção de surdos que receberam informações sobre saúde bucal na linguagem oral e na linguagem de libras. [Tese]. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul; 2015.
Sagário J, Gomes MPV, Botelho MPJ. Uma proposta para melhorar a comunicação entre profissionais de odontologia e o paciente surdo. In: Anais da 6ª mostra interna de trabalhos de iniciação científica, 2012. p. 1-14.
Capovilla FC, Raphael WD. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua brasileira de sinais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
Felipe TA, Lira GA. Dicionário da Língua Brasileira de Sinais – Libras. Rio de Janeiro, Acessibilidade Brasil - CORDE. Versão 2.0, 2005.
Ferreira-Brito L. Por uma gramática de língua de sinais. Tempo Brasileiro UFRJ. Rio de Janeiro, 1995.
Vales LS. Pequeno dicionário regional de Libras para artes. [Especialização]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2008.
Sousa SF, Silveira HE. Terminologias Químicas em Libras: A utilização de sinais na aprendizagem de alunos surdos. Química Nova na Escola, 2011; 33(1):37-46.
Oliveira JS, Stumpf MR. Desenvolvimento de glossário de Sinais Acadêmicos em ambiente virtual de aprendizagem do curso Letras-Libras. Informática na Educação: teoria e prática. 2013; 16(2):217-228.
Ribeiro DP. Glossário bilíngue da língua de sinais brasileira: criação de sinais dos termos da música. [Dissertação]. Brasília: Universidade de Brasília; 2013.
Benassi CA, Duarte AS. Além dos sentidos: glossário de termos e conceitos da área musical em Libras. Rev Diálogos. 2016; 4(1):9-25.
Kuhn TCG. Processo de criação de termos técnicos em libras para engenharia de produção. [Dissertação]. Ponta Grossa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; 2014.
Moreira FSR. A língua de sinais brasileira (Libras) na educação de surdos uma proposta para a elaboração de glossário de matemática. In: Trabalhos do 6º EBREM, Brasília, 2014. p. 1-11.
Vargas JS, Gobara ST. Elaboração e utilização de Sinais de Libras para os conceitos de Física: Aceleração, Massa e Força. R Bras Ensi Ci Tecnol. 2015; 8(2):129-44.
Dantas MM, Pereira PTS, Leite RCL, Carvalho LCM, Onofre E. Criação de sinais libras biológicos para o conteúdo de membrana plasmática. In: Anais do 2º CINTEDI, Campina Grande, 2016. p. 1-9.
Garcia KFL, Silva TA, Silva TA, Junior IQS. Sinais específico em libras: curso técnico em edificações e superior em engenharia civil. In: Resumos expandidos da 13ª semana de licenciatura. 2016. p. 396-401.
Miranda IM, Mourão VLA, Gediel ALB. As tecnologias da informação e comunicação (TICs) e os desafios da inclusão: a criação de aulas sinalizadas no contexto do ensino superior. Periferia. 2017; 9(1):243-62.
Gediel ALB, Soares CP, Oliveira CLR. O ambiente virtual como aliado no processo de ensino e aprendizagem da Libras. (Con) Textos Linguísticos. 2016; 10(16):24-37.
Omote S. Atitudes em relação à inclusão no ensino superior. J Res Spec Educ Needs. 2016; 16(1):211-5.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).