Política de estímulo à iniciação científica: impacto no coeficiente de rendimento de graduandos em Odontologia
DOI:
https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v19i1.619Palabras clave:
Avaliação Educacional. Pesquisa em Odontologia. Estudante de Odontologia.Resumen
O presente estudo observacional do tipo caso-controle avaliou o impacto da participação no Programa de Iniciação Científica (PIC) no coeficiente de rendimento (CR) acadêmico de graduandos em Odontologia. Alunos de uma instituição de ensino superior (IES) particular localizada em Campinas (SP) foram divididos em dois grupos: caso (GCs; vinculados ao PIC 2013 a 2016) e controle (GCt estudantes matriculados e/ou egressos que se enquadraram aos critérios de inclusão). Calculou-se o CR dos participantes, ponderado pela carga horária das disciplinas, sendo para o GCs: nos semestres anteriores à participação no PIC e nos semestres letivos cursados em concomitância ou posteriormente à 1ª participação no programa. Para o GCt, considerou-se o CR dos semestres cursados. Vincularam-se ao PIC 58 estudantes, sendo 15,5% (9) na 1ª edição (2013-2014); 27,6% (16) na 2ª (2014-2015); 29,3% (17) na 3ª (2015-2016) e 27,6% (16) na 4ª edição (2016-2017). Dentre os aptos a participar do GCt, sorteou-se 60 estudantes. Verificou-se que houve um aumento significativo (p<0,0001, teste t pareado) nos CRs calculados para GCs antes do PIC (7,73±0,49) e depois do PIC (7,89±0,46). Estudantes GCs tiveram CR mais alto do que aqueles do GCt (7,45±0,56), tanto previamente quanto após sua participação no PIC (p< 0,0001, teste t para uma média). Conclui-se que o estímulo à iniciação científica por meio da institucionalização de programas acadêmicos diferencia o rendimento escolar dos participantes.
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